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Semelhanças e diferenças entre Ronaldinho Gaúcho e Flamengo em 2012 e Juninho Pernambucano e Vasco em 2001

Ir à Justiça do Trabalho, representado pela advogada Gislaine Nunes, alegando falta de cumprimento dos compromissos para romper o vínculo com o clube. As semelhanças entre o caso Ronaldinho Gaúcho e Flamengo em 2012 e Juninho Pernambucano e Vasco em 2001 param por aí. Em 2001 a Lei Pelé, o fim do passe e o […]

Por Bruno Salles
Atualizado em 25 fev 2017, 19h23 - Publicado em 1 jun 2012, 20h27

Ir à Justiça do Trabalho, representado pela advogada Gislaine Nunes, alegando falta de cumprimento dos compromissos para romper o vínculo com o clube. As semelhanças entre o caso Ronaldinho Gaúcho e Flamengo em 2012 e Juninho Pernambucano e Vasco em 2001 param por aí.

Em 2001 a Lei Pelé, o fim do passe e o rompimento do vínculo por falta de pagamento ainda eram novidades. Naquele momento Juninho Pernambucano já não aguentava mais jogar no clube do Eurico Miranda. Contratado ao Sport em 1995, o Reizinho da Colina participou ativamente de um dos melhores períodos da história do clube, campeão brasileiro em 97, da Libertadores e do Carioca em 98, brasileiro e da Mercosul em 2000. Nesse mesmo período ocorreu um ciclo de grande entrada de dinheiro no futebol por meio dos parceiros dos clubes (o do Vasco era o Nations Bank / Bank of America), seguido de uma brusca interrupção, dada a impossibilidade dos investidores lucrarem com as parcerias. Sem dinheiro e sem a possibilidade de manter os atletas presos devido à entrada em vigor da Lei Pelé, os clubes começaram a perder jogadores aos montes. Luisão e Corinthians, Ricardo Oliveira e Portuguesa, o próprio Ronaldinho Gaúcho e Grêmio e Juninho e Vasco foram os casos mais famosos. Mas o meia pernambucano soube se comportar. Lembremos. A decisão do Brasileiro de 2000 entre Vasco e São Caetano foi adiada devido à queda do alambrado de São Januário. Como a imprensa, Globo à frente, colocou Eurico como o vilão do episódio, ele proibiu seus jogadores de dar entrevista. Juninho não obedeceu e falou com a imprensa após treino de preparação para a decisão, já em janeiro de 2001. Entrou em campo, fez um golaço, comemorou discretamente, saiu no intervalo e não jogou mais pelo Vasco de Eurico. Mas soube demonstrar publicamente o respeito à profissão, ao clube, à torcida e ao futebol, e foi aceito por todos que a atitude dele era contra os dirigentes. Passou uma década no exterior. Virou ídolo na França, refrão na arquibancada, chorou ao ouvir o hino antes de jogo de Copa do Mundo, ficou rico. Voltou ao Vasco já veteraníssimo, mas continua, com justiça, muito querido pela torcida.

Clique e veja: na decisão do Brasileiro contra o São Caetano, o último gol de Juninho na sua primeira passagem pelo Vasco

Já Ronaldinho… deixa para lá.

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