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No dia do professor, homenagem aos “professores” do futebol carioca

15 de outubro, dia do mestre, ou do professor, dia de lembrar os principais “professores” do futebol carioca. Listamos um técnico simbolizando cada um dos grandes cariocas, além de outros três cuja participação na história do futebol transcende a participação em só um dos grandes. Zagallo (Botafogo, Flamengo, Fluminense, Vasco e Seleção): Começou a carreira […]

Por Bruno Salles
Atualizado em 25 fev 2017, 19h18 - Publicado em 16 out 2012, 05h48

15 de outubro, dia do mestre, ou do professor, dia de lembrar os principais “professores” do futebol carioca. Listamos um técnico simbolizando cada um dos grandes cariocas, além de outros três cuja participação na história do futebol transcende a participação em só um dos grandes.

Zagallo (Botafogo, Flamengo, Fluminense, Vasco e Seleção): Começou a carreira de técnico ainda jovem. Bicampeão carioca pelo Botafogo em 1967 e 1968, treinou a Seleção na Copa de 1970, quando foi campeão à frente daquele que é considerando o melhor time de todos os tempos. Nas quatro décadas seguintes circulou pelos grandes do Rio, pelo mundo árabe e pela Seleção. Ganhou mais três Cariocas pelo Flamengo (1972, 1974 e 2001) e um pelo Fluminense (1971), ficando o Vasco como o único grande pelo qual não foi campeão. Fo técnico da Seleção nas Copas de 1974 (4º lugar) e 1998 (vice-campeão) e auxiliar em 1994 (campeão) e 2006 (eliminado nas quartas-de-final).

Flávio Costa (Flamengo, Vasco e Seleção): Quem acha Luxemburgo o modelo de técnico poderoso não conheceu Flávio Costa, um quase dono do futebol brasileiro nos anos que antecederam a Copa de 1950, realizada aqui. Mas tanto poder não foi suficiente para impedir a romaria de políticos e celebridades que, segundo consta, atrapalhou a concentração dos jogadores às vésperas da decisão contra o Uruguai. Como todos os envolvidos, ficou marcado pelo Maracanazzo e perdeu completamente o protagonismo.

Joel Santana (Vasco, Fluminense, Flamengo e Botafogo): Campeão carioca em 1992 (Vasco), 1993 (Vasco), 1995 (Fluminense), 1996 (Flamengo), 1997 (Botafogo), 2008 (Flamengo) e 2010 (Botafogo) e campeão brasileiro e da Mercosul pelo Vasco em 2000 (substituindo Oswaldo de Oliveira para participar de três jogos no Brasileiro e um da Mercosul). Folclórico, retranqueiro, escrachado, conciliador, humilde, marrento, engraçado, trabalhador. Não faltam adjetivos para definir o papai Joel. Não foi o maior nem o melhor, mas certamente o mais figura de todos os professores cariocas.

João Saldanha (Botafogo): jornalista esportivo e político, comunista militante, contador de histórias. Entre inúmeras atividades João teve tempo de ser técnico de futebol. Treinou seu Botafogo em 1957, quando já era um jornalista consagrado. Comandou um timaço de craques na conquista do Carioca com uma das maiores goleadas de todos os tempos em jogos decisivos, 6×2 contra o Fluminense, com cinco gols de Paulo Valentim. Voltou ao jornalismo, voltou a ser técnico quando assumiu a Seleção em 1969, mas não dirigiu no México, em 1970, o time que ajudou a classificar para a Copa do Mundo. Foi treinador por pouco tempo. Mas sempre foi ligado ao Botafogo e um verdadeiro professor para quem esteve por perto.

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Parreira (Fluminense): preparador físico da seleção nos anos 70, estudioso do futebol, Parreira assumiu o Fluminense em meados dos anos 80, após experiências no, adivinhe?, mundo árabe. Comandando o time nos títulos do Carioca e do Brasileiro de 1984. Na semifinal deste, quando venceu o Corinthians por 2×0 no Morumbi, comandou uma das maiores exibições tática de um time. Virou sinônimo de futebol moderno. Comandou a Seleção no tetra em 1994, sem mostrar tanta modernidade assim. Quando o Tricolor estava no fundo do peço, voltou para ajudar na reconstrução e era o técnico do time na conquista da Série C em 1999.

Carlinhos (Flamengo): Assumiu o time como suplente várias vezes. Em algumas delas acabou sendo efetivado. Depois deixou de ser o regra três e foi para o La Mamma (restaurante próximo à sede da Gávea) tomar chope enquanto não vinha o próximo convite. Nunca tentou, de verdade, seguir carreira. Teve poucas e curtas passagens por outros clubes. Campeão Brasileiro em 1987 e 1992, inúmeras vezes campeão carioca. Às vezes injustiçado, dirigiu o time no título da Mercosul de 1999 já demitido. O substituto Carpegiani durou pouco e Carlinhos voltou a tempo de ganhar o Campeonato seguinte, o Carioca de 2000.

Antônio Lopes (Vasco): Lopes passou muitos anos na comissão técnica do Vasco. A carreira de técnico começou quando ele partiu para trabalhar no Olaria e depois no América. Mas rapidamente voltou a São Januário, e brilhou na decisão do carioca de 1982, quando trocou 5 jogadores do time titular do Vasco, que venceu o Flamengo (que era então o campeão carioca, brasileiro, sulamericano e mundial) e garantiu o título. Em 1986, em outra decisão com o Flamengo, tirou Romário, colocou Santos e a torcida vascaína criou o grito de guerra “burro”. Nas décadas seguintes andou por vários clubes, no Brasil e no mundo árabe, claro. Era auxiliar de Felipão no penta, em 2002. Ganhou Copa do Brasil pelo Inter-RS, em 1992, e Brasileiro pelo Corinthians, em 2005. Mas sempre voltava ao Vasco, onde ganhou inúmeros Cariocas, o Brasileiro de 1997 e a Libertadores de 1998.

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