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Por Helen Pomposelli, jornalista, terapeuta integrativa sistêmica e criadora do Per Vivere Bene
Bem-estar
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Sexual Wellness: conheça as terapias para o bem-estar do despertar sexual

O autocuidado e o autoconhecimento são peças-chave para tornar o sexo algo mais prazeroso

Por helen_pomposelli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
27 fev 2024, 15h20

Nunca se falou tanto em autoconhecimento sexual com foco no bem-estar, principalmente quando entramos no tema autocuidado. Não tem como separar o bem-estar com a qualidade da vida sexual. Por isso, existem muitas formas de virar essa chave de maneira leve e sem julgamentos. 

“O autocuidado e o autoconhecimento são peças-chave para tornar o sexo algo mais prazeroso. Muitas mulheres não sabem o que é um orgasmo, e eu sei bem como é isso. Esse assunto não pode ser normalizado. Não mais nos dias de hoje”, é o que diz a empresária Iva, que após um divórcio, iniciou uma jornada de descoberta pessoal. Iva não chegou a passar por terapias sexuais, propriamente, mas foi com a partilha de experiências íntimas com alguns parceiros que pode descobrir o prazer a dois e a importância das preliminares. O resultado foi criar com a sua filha Gabriella a InnSex, marca de sexual care, com produtos veganos desenvolvidos para cuidar da saúde e bem-estar íntimos femininos, e que são bons aliados das terapias sexuais.

“Quando elas entendem que nao há nada de errado com elas, mas na forma como o sexo está sendo feito, ouço suspiros de alívio, a esperança volta à pele” ( Ilana ).
“Quando elas entendem que não há nada de errado com elas, mas na forma como o sexo está sendo feito, ouço suspiros de alívio, a esperança volta à pele” ( Ilana ). (Divulgação/Divulgação)

 “Muito mais que se autoconhecer, o autocuidado leva a uma forma mais profunda em busca de uma verdadeira conexão com quem somos. No Despertar Sexual buscamos fazer reconexões, nos questionar – quem sou eu na minha intimidade e como sou eu com meu corpo”. ( Helen Pomposelli ) 

A escritora e sexóloga Ilana Eleá tem como foco o despertar sexual usando recursos como o “sensate focus”, mindfulness e dinâmicas de auto amor no espelho. Como sexcoach /sexóloga, Ilana diz que não trabalha com traumas – pois, para lidar com dores tão profundas, recomenda terapeutas sexuais, com formação em psicologia como base. “O que tenho visto são mulheres menos sexuais para o sexo feito do mesmo jeito, o cansado e repetitivo “sex script”, previsível. Muitas acham que estão com a libido zerada, quando na verdade o que falta é o autoconhecimento sobre como os desejos delas se manifestam e são nutridos. Passada a fase da paixão, mulheres geralmente têm o desejo mais responsivo, a ser despertado pelo que é prazeroso para ela – o que muitas vezes significa o oposto do “ir direto ao ponto/ zonas eróticas/ foco na penetração”, como muitos homens aprenderam a priorizar”.

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“Quando elas entendem que não há nada de errado com elas, mas na forma como o sexo está sendo feito, ouço suspiros de alívio, a esperança volta à pele” ( Ilana ). 

O despertar da sexualidade vem em olhar para si mesma em detalhes, explorar o que considera irresistivelmente prazeroso, apreciar-se e fortalecer a habilidade de comunicar o que se deseja, definir limites, acessar seus temas eróticos e fantasias, é um caminho muito precioso. Em primeiro lugar é nos dar permissão – algo que nos foi tolhido, ameaçado e punido ao longo da história – para explorar a nossa sexualidade livre de culpa, um mergulho poético para dentro de nós mesmas.  Muitas vezes se associa o despertar a abrir os olhos e ver atentamente o que se apresenta ao redor, mas em termos de sexualidade, eu diria que a direção é interna, fechar os olhos para se sentir melhor, a atenção para dentro.

Quando começamos a trabalhar dentro de um processo ligando terapia e sexualidade, vamos despertando a pessoa e desencadeando as questões com ela para que possa entrar em contato cada vez mais com a sua própria sexualidade, para que possa se conhecer cada vez mais e se permitir cada vez mais. Cristina Barros Leal, psicóloga e sexóloga, não segue uma técnica específica em seus atendimentos, por acreditar que cada caso deve ser tratado de forma muito particular e convidando ao autocuidado e criando consciência corporal para seu momento de seu prazer. “Cada vez mais as mulheres estão atrás desse autocuidado sexual e nessa tomada de poder interno e essa liberdade sexual. Hoje em dia, tem também um grupo masculino trabalhando a auto afirmação da sexualidade e o reconhecimento da masculinidade tóxica, uma desconstrução de um masculino onde ele não se machuca e por isso não precisa machucar o outro. Com esse despertar masculino, vem o despertar feminino. Mas o feminino, por ter sido por muitos séculos oprimida pela sexualidade, o masculino é um convite para reorganizar, descobrir uma forma diferente de lidar com a sexualidade sem estar com a necessidade de estar sempre a postos e disponível. Aprender o sim e o não dentro desse jogo sexual, um convite mesmo”. 

O despertar da sexualidade vem em olhar para si mesma em detalhes, explorar o que considera irresistivelmente prazeroso, apreciar-se e fortalecer a habilidade de comunicar o que se deseja.
O despertar da sexualidade vem em olhar para si mesma em detalhes, explorar o que considera irresistivelmente prazeroso, apreciar-se e fortalecer a habilidade de comunicar o que se deseja. (Divulgação/Divulgação)

Dentro da saúde do corpo e das energias da yoga, Luís Igreja, psicoterapeuta Reichiano, terapeuta Crânio Sacral e professor de Kundalini Yoga e Meditação, desmistifica a Yoga Kundalini quando é procurada apenas para despertar a energia sexual. “Há uma certa mística quando se fala sobre a energia Kundalini e, principalmente, quando relacionada ao tema da sexualidade. É importante esclarecer que não estamos falando sobre sexo, crenças ou mitos. Trata-se de um potencial energético alocado na base da coluna vertebral – por onde correm os principais centros de energia do corpo – que deve ser ativado corretamente, sob orientação especializada. 

Luciane Angelo, sexóloga e terapeuta energética, explica que, quando a sexualidade contempla a esfera física, mental, emocional, energética e espiritual, comprova que faz parte da nossa saúde global: “Quando olhamos para nossa sexualidade de forma mais ampla, podemos tirar mais proveito de tudo de positivo que ela traz. Quando uma cliente minha recebe uma terapia tântrica, um realinhamento energético ou até mesmo quando participa de uma aula de pompoarismo, ela está trabalhando situações que podem estar mal resolvidas no seu inconsciente como traumas sexuais e de autoestima. É um tempo dedicado somente a ela e isso é muito importante para as mulheres: o olhar voltado para si mesma, mesmo que por pouco tempo, mas é um momento de autocuidado”. 

Vamos começar?

A primeira dica é encontrar um momento que pode ser chamado de seu e assim, como o toque, aromas são capazes de elevar e “esquentar” o ambiente. Promova uma experiência íntima ainda mais satisfatória para os parceiros. Através da inalação ou da aplicação tópica em massagem, os óleos essenciais podem desencadear respostas sensoriais e fisiológicas que promovem uma experiência mais profunda e gratificante. A dica foi dada pela Adna Fischmann – diretora de mkt DoTerra Brasil, diz que, entre os óleos essenciais indicados para promover um efeito positivo sobre a libido e a intimidade, o Geranium, o Ylang Ylang e o Rose Touch da Do Terra merecem destaque. “Estes óleos essenciais são conhecidos por suas propriedades afrodisíacas e estimulantes, podendo aumentar a sensualidade e a conexão entre parceiros. Para uso tópico, aplicar 1 gota diluída em 10 gotas de Óleo Carreador doTERRA sobre a pele, na área desejada. Para uso aromático, colocar de 3 a 4 gotas em um aromatizador elétrico. Já o Rose Touch vem no frasco roll-on já diluído em óleo carreador.

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