Simone Mendes: lifting de coxas para tratar flacidez após perder 30 quilos
Cantora recorreu à cirurgia reparadora depois de tentar tratar, sem sucesso, o excesso de pele

Depois de perder mais de 30 quilos em um processo de emagrecimento que durou alguns anos, a cantora Simone Mendes fez uma cirurgia reparadora de lifting de coxas para retirada do excesso de pele. Nas redes sociais, ela compartilhou a experiência com seus seguidores contando que fez a plástica para solucionar uma “flacidez de coxa terrível”. “Não adianta academia, nada resolvia, porque o excesso de peso que eu tive e a perca dele, fora as estrias que adquiri na gestação, fizeram com que a pele não voltasse”, explicou a artista.
Ela tem razão. A flacidez na região da coxa, especialmente na parte interna, é muito difícil de ser revertida nos casos de perda drástica de peso, como aconteceu com Simone e, principalmente, com quem passa pela cirurgia bariátrica para tratar obesidade. Os procedimentos estéticos não cirúrgicos e o ganho de massa muscular com atividade física e suplementação muitas vezes não são capazes de reverter o quadro. Além disso, é comum que esta flacidez, resultado do excesso de pele após o emagrecimento, incomode, afetando a autoestima especialmente durante o uso de roupas íntimas e de praia.
O lifting de coxas também é conhecido como dermolipectomia de coxas ou cruroplastia ou lifting crural. Além do excesso de pele, este procedimento pode ser combinado com uma lipoaspiração na região para remover o excesso de gordura localizada, proporcionando um melhor contorno corporal e dando um aspecto mais firme e tonificado. A cirurgia é indicada para quem teve perda de peso significativa, para quem foi bastante afetado por envelhecimento ou alterações hormonais. Há ainda a indicação para aqueles que sofrem com o excesso de atrito e de assaduras na parte interna das coxas durante caminhadas e atividades físicas.
Um dos pontos a serem considerados no planejamento da cirurgia é a cicatriz Existem diferentes técnicas e incisões para esta cirurgia reparadora de retirada do excesso de pele. E a escolha da estratégia deve ser definida pelo médico a partir da análise da quantidade de pele removida e em que parte da coxa, lembrando que o processo de cicatrização é individual. Deve-se ter em mente que normalmente cicatrizes pequenas geram resultados com menores mudanças. Já as cicatrizes estendidas e longas, ou seja, um pouco mais evidentes, costumam ter resultados mais satisfatórios e completos, permitindo uma retirada de pele mais eficaz e considerável.
É fundamental seguir as orientações de recuperação no pós-operatório, que costuma ser um pouco incômodo especialmente no primeiro mês. É preciso respeitar a recomendação de repouso e também de movimentação para evitar o inchaço, fazer uso de meias de compressão e estar atento os cuidados de higienização, evitando a exposição ao sol – sempre com acompanhamento médico regular. A cicatrização melhora ao longa de quase um ano, ficando mais clara e delicada, quando o paciente poderá ter uma visão mais definitiva do lifting de coxas.
Guilherme Ferretti é médico e cirurgião plástico no Rio de Janeiro. Membro especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Atua na cirurgia de contorno corporal, estética, reparadora e lesões de pele e tem mais de uma década de experiência na especialidade da cirurgia plástica reparadora pós-bariátrica. Siga: Instagram e Canal Youtube