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Moda consciente pra todxs
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Moda sustentável é pra todo mundo

Reflexões, movimentos, marcas e tecnologias que nos ajudarão a ter uma relação mais saudável com o ato de vestir, apoiando uma moda mais justa e humana

Por Giovana Nader
Atualizado em 27 jun 2018, 10h19 - Publicado em 27 jun 2018, 10h12

A indústria da moda é a quinta mais poluente do mundo e uma das principais poluentes das águas dos rios, devido ao seu processo de tingimento químico. Pra se produzir uma única calça jeans gasta-se 3.480 litros de água. O poliéster, principal fibra sintética usada na indústria têxtil, é derivada do plástico e leva milhões de anos pra se decompor. O algodão, apesar de ocupar apenas 2,5% da terra cultivada no mundo, em sua produção gasta-se 25% do consumo mundial de inseticidas e pesticidas, sendo responsável em média, por 80% do consumo de água total de fabricação e por 45% das emissões de gases efeito estufa. Isso sem falar nos relatos de trabalho escravo e infantil praticado por grandes e conhecidas marcas que migraram sua produção para o continente asiático onde  leis trabalhistas são praticamente inexistentes. Na outra ponta do setor, o varejo, marcas lançam coleções em períodos de tempo cada vez mais curto, a preços baixíssimos, induzindo seus consumidores ao desejo, imediatismo e conseqüentemente ao consumismo, fazendo com que compremos mais e mais, sem necessidade.

Grande parte da mídia, contraditoriamente, estampa em suas páginas um mercado atrativo e glamoroso, exaltando tendências que “temos que ter” em nossos armários a cada três meses ou estaremos “fora de moda”. E a moda sustentável ganha (e quando ganha) um mini espaço em um universo inacessível e com linguagem eco-chata, se distanciando cada vez mais do público de grande massa.

Por isso é tão gratificante ter esse espaço aqui. Desmistificar a moda sustentável e torná-la acessível a todos é uma missão que farei com prazer e agradeço à Veja Rio por colocar esse assunto tão urgente em pauta. Muito além do que discutir se listras horizontais engordam ou peças compridas achatam o corpo, vamos nos auto-conhecer e nos libertar de padrões estéticos impostos pela mídia e sociedade. Por aqui, trarei reflexões, movimentos, marcas e tecnologias que nos ajudarão a ter uma relação mais saudável com o ato de vestir, apoiando uma moda mais justa, ética e humana.

Vamos juntxs?

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