Protocolo de calor entra em ação, e pela primeira vez atinge o nível 3
Pela primeira vez, o Protocolo de Calor da Prefeitura do Rio de Janeiro lfoi elevado ao Nível 3.
Pela primeira vez, o Protocolo de Calor, criado pela prefeitura do Rio de Janeiro e coordenado pela Secretaria municipal de Saúde, foi elevado ao Nível 3. Esse sistema, que vai até o Nível 5, foi desenvolvido para proteger a população contra os impactos das ondas de calor extremas. O Nível 3 reflete um cenário de risco elevado, exigindo medidas emergenciais para reduzir os impactos na saúde pública e nos serviços da cidade.
O que é o Protocolo de Calor?
O Protocolo de Calor é uma estratégia pioneira da prefeitura do Rio, administrada pela Secretaria municipal de Saúde, para monitorar, classificar e responder às ondas de calor. Ele organiza as ações em uma escala de 5 níveis:
• Nível 1: Calor moderado, sem impacto significativo à saúde.
• Nível 2: Calor intenso com riscos moderados para a população, especialmente vulneráveis.
• Nível 3: Calor extremo, com alto risco para a saúde pública e aumento na demanda por serviços médicos.
• Nível 4: Situação crítica, com impacto significativo no sistema de saúde e aumento de doenças relacionadas ao calor.
• Nível 5: Emergência extrema, com sobrecarga nos hospitais e necessidade de ações drásticas.
A ativação do Nível 3 é inédita e reflete as condições climáticas severas enfrentadas pela cidade. Essa classificação exige uma resposta coordenada, envolvendo órgãos de saúde e outras instituições parceiras.
O que muda com o Nível 3?
Ao atingir o Nível 3, a Secretaria municipal de Saúde implementa uma série de medidas emergenciais para proteger os moradores e minimizar os efeitos do calor extremo:
1. Refúgios climáticos: Espaços climatizados são abertos em diferentes pontos da cidade para acolher pessoas vulneráveis, como idosos, crianças e moradores de rua.
2. Campanhas de orientação: A população é informada sobre os cuidados essenciais, como hidratação frequente, uso de roupas leves e redução de atividades ao ar livre.
3. Reforço no atendimento médico: Hospitais e postos de saúde aumentam a capacidade para atender casos de desidratação, insolação e outras complicações.
4. Distribuição de água potável: Ação prioritária em comunidades de maior vulnerabilidade social.
5. Monitoramento intensificado: A Secretaria acompanha de perto os índices climáticos e os impactos na saúde pública para ajustar as ações conforme necessário.
Por que o Protocolo de Calor é importante?
O Rio de Janeiro enfrenta altas temperaturas frequentemente, agravadas pelo fenômeno das ilhas de calor, que eleva as temperaturas nas áreas urbanas. Esses episódios podem levar ao aumento de internações hospitalares e até de óbitos relacionados ao calor.
Com o Protocolo de Calor, a Secretaria municipal de Saúde busca reduzir esses impactos, especialmente entre grupos mais vulneráveis, como pessoas com doenças crônicas, idosos e crianças.
Dicas para a População Durante Ondas de Calor
A Secretaria municipal de Saúde recomenda que os cariocas adotem as seguintes medidas para se protegerem:
• Hidrate-se constantemente, mesmo sem sentir sede.
• Evite a exposição ao sol entre 10h e 16h.
• Use roupas leves, claras e confortáveis.
• Procure locais frescos ou climatizados, como bibliotecas, shoppings ou os refúgios climáticos disponibilizados pela prefeitura.
• Esteja atento a sintomas de desidratação ou insolação, como tontura, fadiga, náuseas ou confusão mental.
O Protocolo de Calor da Secretaria municipal de Saúde do Rio de Janeiro é um marco na resposta às mudanças climáticas e às ondas de calor extremas. A ativação do Nível 3 destaca a gravidade da situação atual e a necessidade de medidas emergenciais e de longo prazo para proteger a população.
Com ações coordenadas e parcerias estratégicas, o Rio dá um passo importante para enfrentar os desafios climáticos, priorizando o bem-estar e a saúde de seus moradores.
Fonte:
1. Plano de Contingência para Enfrentamento ao Calor Extremo. https://saude.prefeitura.rio/wp-content/uploads/sites/47/2024/10/Livro_PlanoContingenciaEnfrentamentoCalorExtremo_PDFDigital_20241024.pdf