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Bruno Chateaubriand

Por Bruno Chateaubriand, jornalista Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Novo restaurante de Elia Schramm une tradição e afeto em Ipanema

No ponto onde funcionava o Si-chou, Francese combina técnica apurada e pratos que encantam à primeira garfada

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Atualizado em 21 jul 2025, 23h25 - Publicado em 21 jul 2025, 21h49
A terrine Lucullus, feita com foie gras e língua bovina defumada, acompanhada de saladinha de vagem francesa, framboesa e avelãs. (Rodrigo Azevedo/Divulgação)
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Inquieto, inteligentíssimo e com um padrão de comunicação acima da média, Elia Schramm voltou a receber comensais no salão, em um restaurante com sua assinatura. Francese é a nova empreitada do chef, uma brasserie que acaba de abrir em Ipanema, no ponto onde funcionava o Si-chou, na Rua Barão da Torre, 472. Responsável também pelo italiano Babbo, Elia apresenta nessa nova operação gastronômica um cardápio com escolhas milimétricas, pensadas para agradar ao paladar exigente dos frequentadores do bairro.

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Elia Schramm voltou a receber comensais no salão do seu novo restaurante. (Veja Rio/Veja Rio)

Ali, Schramm imprime sua marca com uma combinação elegante de tradição francesa, afeto e sofisticação. Um dos destaques é a terrine Lucullus (R$ 98) — feita com foie gras e língua bovina defumada, acompanhada de saladinha de vagem francesa, framboesa e avelãs. A receita faz referência ao Laguiole, restaurante onde o chef brilhou e conquistou sua primeira estrela Michelin.

Outras sugestões que saltam aos olhos (e ao paladar) são o poisson “ferme du pré” (R$ 82) — filé de peixe do dia glaceado ao beurre blanc, servido com purê maison e espinafre sautée — e o clássico rossini (R$ 195), com tournedos de filé mignon, foie gras grelhado, cogumelos cardoncello, molho perigourdine e purê maison.

A ambientação segue o mesmo cuidado: móveis garimpados, talheres com banho de prata (como os utilizados nas casas de Ipanema nos anos 1980) e uma trilha sonora que embala a experiência com canções como Quelqu’un M’a Dit, de Carla Bruni. Na charmosa varanda com mesinhas para dois, é fácil se deixar levar por uma taça de vinho e pelos sabores delicadamente construídos por Elia. Com essa mistura, seria fácil escorregar para o caricato ou para o temático no estilo parque de diversão norte-americano, como acontece em outras casas da cidade. Mas, no Francese, a narrativa soa autêntica: com afeto, verdade e aquele bleu, blanc, rouge. Saveurs, élégance, mémoire… c’est Francese.

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