Perto de comemorar vinte anos de carreira, com show no Vivo Rio, em setembro, Jorge Vercillo lidera uma campanha cívica. Como um Villa-Lobos do século XXI — o maestro comandou um notável projeto de educação musical nos anos 30 —, o cantor e compositor propõe melhorias no ensino de música nas escolas. De acordo com Vercillo, andamos pouco críticos em relação ao que ouvimos, encantados por temas populistas que chamam atenção com jargão e sensacionalismo. É difícil discordar. “Para quem entende de letra, melodia e harmonia, é desestimulante. É chato ligar o rádio e só ouvir a menina cantando que rebolou e esnobou o gatinho na noitada. Isso dá lucro, mas reflete um momento raso da cultura”, discursa. “Não estou dizendo que a minha música é a melhor. Também existe sertanejo e funk de qualidade”, completa o autor de Homem-Aranha, o hit dos versos “Eu adoro andar no abismo / Numa noite viril de perseguição / Saltando entre os edifícios / Vi você”.
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