Fundador da Central Única das Favelas (Cufa), uma das maiores ONGs do país, Celso Athayde, 54 anos, anda às voltas com a criação do partido Frente Favela Brasil e com 21 negócios que fomentam o empreendedorismo e a geração de renda nas favelas. Corre à boca miúda que ele vai se candidatar a cargo político, mas Athayde nega com veemência. “Meu único desejo é ajudar a conseguir representatividade para os negros. Até o Tiririca tem bancada. Precisamos de um espaço onde os pretos não sejam pedintes, e sim participantes ativos da sociedade”, diz Athayde, que é apoiado por nomes como Lázaro Ramos e Sandra de Sá. “Muitos negros negam a própria cor. Acham que são marrom-bombom ou moreno-noturno.” A saída dele do dia a dia da Cufa, ele garante, é justificada exclusivamente pela atenção que deseja dar ao business. “Temos até agência de viagens, com todo mundo falando de igual para igual. Na favela, o cara acha que ‘check-in’ é nome de cachorro que morde”, diverte-se.
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