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Aline Salcedo

Por Aline Salcedo, jornalista e maratonista que corre atrás de boas histórias Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Triatlo, saúde e liderança: CEO da L’Oréal viveu na pele o Ironman 70.3 RJ

Marcelo Zimet puxou revezamento com colaboradores, ativações de La Roche-Posay de prevenção ao sol e deu aula de gestão: engajamento nasce de exemplo real

Por Aline Salcedo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
27 ago 2025, 13h35
Marcelo Zimet nos 90km de ciclismo no Ironman 70.3 RJ
Marcelo Zimet nos 90km de ciclismo no Ironman 70.3 RJ (Assessoria de Imprensa/Divulgação)
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Uma cena me chamou a atenção durante o Ironman 70.3 no Rio. Em meio ao fluxo de atletas, o presidente da L’Oréal Brasil, Marcelo Zimet, competiu junto com um time formado por colaboradores da empresa. Sem terno, sem crachá: só fôlego, fair play e o tipo de liderança que fala alto sem dizer uma palavra.

A história começou antes do tiro de largada. Com La Roche-Posay mergulhando no triatlo, a equipe ampliou o patrocínio para além do logo: levou câmera de UV para educação sobre proteção solar, ouviu a comunidade, testou ativações e convidou triatletas para trocar ideias. Depois, veio o passo seguinte: “sentir na pele” o desafio, formando excepcionalmente um time de revezamento com colaboradores.

No Rio, Zimet pedalou os 90 km; e o time se completou com Felipe Aloisio nos 1,9 km de natação e Enzo Ribeiro nos 21 km de corrida.

Enzo Ribeiro, Felipe Aloisio e Marcelo Zimet no revezamento do Ironman 70.3 RJ
Enzo Ribeiro, Felipe Aloisio e Marcelo Zimet no revezamento do Ironman 70.3 RJ (Arquivo Pessoal/Divulgação)

Deu certo na pista e fora dela. O gesto aproximou a marca da comunidade esportiva e turbinou a mensagem de que confiança, colaboração e propósito ficam mais fortes quando a liderança está ombro a ombro com a equipe.

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A seguir, Zimet conta como foi nos bastidores.

Como nasceu a ideia do revezamento com colaboradores, e o que mudou na cultura do time ao viver a prova por dentro?

Quando decidimos entrar no universo do triatlo, o primeiro passo foi escutar a comunidade: entender objetivos, rotinas e desafios. Fomos na etapa em Brasília e ficou claro que não era “apenas” patrocínio; falávamos de saúde de atletas e famílias. No Rio, levamos isso adiante com duas frentes: educação, usando a câmera que evidencia a cobertura de um bom filtro, e diálogo, convidando atletas para uma roda de ideias. A partir daí, ficou evidente que nada substitui estar lá dentro, competindo. Ajustamos com a organização a possibilidade excepcional de montar um revezamento com colaboradores da L’Oréal Brasil para “sentir na pele o desafio”. Foi uma experiência incrível. 

De que maneira esse formato de revezamento reforçou valores como confiança, colaboração e comprometimento dentro da equipe?

Assim como no ambiente corporativo, o esporte é sobre comunidade. Mesmo em uma modalidade vista como individual, como o triatlo, há uma equipe nos bastidores que nos prepara e é fundamental para a alta performance. No formato de revezamento, esses valores ficam ainda mais evidentes. Para todos obterem sucesso, é preciso propósito comum, espírito de superação e comunidade, com confiança e colaboração. Só concluímos a prova porque cada um dos três atletas deu o seu melhor naquele dia. Faço um paralelo com o nosso dia a dia como equipe dentro da companhia. O sucesso de uma boa liderança é ser movida pela ambição, traçar um objetivo claro e estabelecer uma relação próxima baseada em confiança mútua. Gosto da frase que diz que você pode alcançar um resultado sozinho, mas vai muito mais longe em coletivo. Fizemos 70.3 milhas juntos!

Como os colaboradores reagiram ao ver o presidente competindo lado a lado?

Acredito que foi natural. Meu estilo de liderança é próximo: estar perto dos times e cultivar essa conexão é, para mim, fundamental para o sucesso de líderes e organizações. Conecto-me aos colaboradores não só em conversas sobre o negócio e o dia a dia da companhia, mas também por afinidades e gostos em comum. Dedico-me a construir comunidades não só para fora, mas sobretudo para dentro. Sem dúvida, o esporte é uma delas. Por meio dele, desenvolvi fortes conexões e amizades, o que se estende ao trabalho.

E a celebração depois da linha de chegada, que significado teve?

Sentimento duplo de dever cumprido. Além dos três atletas, percebi uma energia diferente em todo o time da marca: entenderam mais de perto os desafios e celebraram nossa chegada e a dos atletas que participaram das conversas conosco. Foi especial. Temos o compromisso de promover a beleza por meio da saúde e do bem-estar, e La Roche-Posay tem papel-chave nessa conscientização sobre os cuidados com a pele. A iniciativa trouxe isso de forma didática, próxima e autêntica. É claro que chegar à linha final ao lado do time foi ainda mais especial e apenas reforçou os valores que considero fundamentais para o trabalho em equipe.

“O Rio é a minha cidade do coração. Ao longo da minha carreira, passei por diversos países, mas nada se compara a essa cidade. É, por si só, uma inspiração. A natureza me conecta ainda mais com o esporte: corro, pedalo e nado, literalmente, do “Leme ao Pontal”.  Precisamos valorizar mais a cidade maravilhosa e torná-la a capital do esporte brasileiro”.

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Um artigo da consultoria McKinsey & Company fala sobre a “mentalidade de atletas” nos CEOs: com disciplina, resiliência e foco como diferencial de liderança. Você concorda que o triatlo fortalece essas competências no seu dia a dia?

Com certeza. Há muitos aprendizados do esporte que podem ser implementados na rotina como CEO, mas uma rotina saudável vai além do cargo. Como praticante de triatlo, busco estabelecer uma agenda de bem-estar e qualidade de vida na empresa. A concentração exigida em nado, bike e corrida aplica-se ao ambiente corporativo com planejamento, objetividade e pragmatismo, dando produtividade à rotina. Entendo que bem-estar é o equilíbrio entre você, trabalho e família; se um deles não vai bem, os outros são impactados. Também aprendi que é impossível manter esse equilíbrio com perfeição… Pratinhos caindo fazem parte do processo. O importante é a capacidade de reação para recolocá-los no lugar, mesmo que você tenha que abrir mão de algo. Não existe perfeição!

Depois dessa experiência, quais são seus próximos desafios, no esporte e na L’Oréal, unindo performance, propósito e inspiração?

Costumo dizer que o verdadeiro desafio é sempre o próximo, superar o que já foi feito. Minha maior fonte de inspiração, na vida, no esporte e na L’Oréal, é a ambição de transformação, impacto e conquistas. Com um objetivo claro, completar uma prova ou acelerar resultados, metade do caminho está traçada. Neste ano, devo fazer novas provas de meia distância no triatlo (olímpico e 70.3), conforme a agenda profissional e pessoal. O importante é seguir treinando e estar preparado quando a oportunidade surgir.

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