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Agentes penitenciários do Rio anunciam nova greve

Os servidores reclamam da falta do pagamento do 13º salário e do Regime Adicional de Serviço

Por Agência Estado Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 24 jan 2017, 17h36 - Publicado em 24 jan 2017, 17h19

Os servidores do sistema penitenciário do Rio de Janeiro decidiram que entrarão novamente em greve nesta semana, caso as suas reivindicações não sejam atendidas pelo governo estadual. Eles pedem o pagamento do 13º salário dos servidores e do RAS (Regime Adicional de Serviço), que segundo a categoria está atrasado desde setembro do ano passado.

Os servidores também querem a convocação imediata dos concursados de 2003, já aprovados no teste físico, para o cumprimento das próximas etapas da seleção.

A decisão sobre a greve foi tomada em assembleia geral extraordinária da categoria, na noite de segunda-feira (23), em um clube de Bangu, zona oeste do Rio. A paralisação deve ser iniciada 72 horas após os órgãos públicos serem notificados.

Nesta terça-feira (24), representantes dos agentes penitenciários participam de uma audiência de conciliação com o presidente do TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro), desembargador Luiz Fernando Ribeiro de Carvalho, e membros do governo estadual.

Os servidores argumentam que as reivindicações visam “minimizar os problemas advindos da superlotação carcerária e escassez de servidores”. “Ficou decidido que, se as requisições da categoria forem atendidas durante a audiência de conciliação, cessa o indicativo de greve”, informou o presidente do sindicato dos agentes penitenciários, Gutembergue de Oliveira.

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A categoria também comunicou que disponibilizará um ônibus para que os servidores penitenciários compareçam à audiência. “A diretoria do SindSistema convoca toda a categoria para a realização de um grande ato político, para demonstração da unidade da categoria em torno de seus objetivos”, argumentou o grupo.

Na semana passada, os servidores ficaram em greve por três dias, até que uma decisão do Tribunal de Justiça mandou acabar com a paralisação. Eles cancelaram as visitas dos familiares dos presos, proibiram a entrada de advogados nos presídios do Estado e o banho de sol dos detentos.

Na decisão do TJ-RJ, o desembargador Luiz Fernando Ribeiro disse que a greve deveria ser contida “principalmente diante do cenário carcerário brasileiro atual, no qual massacres geraram morte de mais de uma centena de pessoas nos Estados do Amazonas, Roraima e Rio Grande do Norte”.

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