Mais conhecido pela sua veia cômica, Reinaldo Figueiredo é também um exímio instrumentista. Começou a tocar violão aos 16 anos, passou pela Escola Villa-Lobos, criou jingles para comerciais, mas abandonou a música para se dedicar ao semanário O Pasquim na década de 70. O reencontro com as partituras aconteceu só tempos depois, já no fim dos anos 80, no projeto que selou a parceria entre os integrantes do Planeta Diário, do qual Reinaldo fazia parte, e do Casseta Popular, jornais que deram origem ao grupo Casseta e Planeta. “Pouca gente sabe, mas tivemos uma noite musical de humor no extinto Jazzma-nia, em Ipanema, muito antes de chegarmos à TV. Era uma mistura de piadas, paródias e composições próprias”, lembra o humorista, que atua como contrabaixista do quarteto Companhia Estadual de Jazz. Apesar de morar na Lagoa há dez anos, é pelo Leblon que ele circula quando quer assistir a shows, comprar novos CDs e DVDs ou reunir os amigos para ensaiar. “Há inúmeras atrações no bairro, tanto para quem toca quanto para quem aprecia uma boa melodia”, diz..
“É o lugar onde eu compro discos, conheço novos artistas, ensaio e assisto a ótimos shows”