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Vaquinha é lançada após incêndio destruir tradicional livraria do Méier

Única loja do gênero na região, a Belle Époque era um ponto de encontro. Acervo destruído tinha mais de 10 mil livros, além de discos, CDs e antiguidades

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 22 jul 2022, 16h49 - Publicado em 22 jul 2022, 14h01
As chamas no incêndio da livraria Belle Époque, com entrada de madeira vermelha.
Belle Époque: fogo destruiu todo o acervo, com mais de 10 mil livros - (Instagram/Reprodução)
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Tradicional ponto de encontro e eventos culturais na Zona Norte, a livraria e sebo Belle Époque, no Méier, foi destruída por um incêndio na noite desta quinta (21). Dez mil livros, além de discos, CDs e antiguidades foram destruídos.

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As chamas foram registradas pelo dono, Ivan Costa, de 41 anos, que postou um vídeo no Instagram da loja. “Acabou tudo. Pegou fogo. Meu sonho acabou”, disse ele na gravação, chorando. Ele também mostrou a chegada dos bombeiros.

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Agora, há uma mobilização para ajudar o negócio a se reerguer. É possível apoiar por meio de uma vaquinha online ou pelo pix, em nome do próprio Ivan Costa: 21976257600. Além de ser a única livraria da região, a Belle Époque promovia saraus, feiras e lançamentos de livros, movimentando o cenário cultural local.

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Ao Globo, ele disse que, depois do incêndio, clientes que haviam participado de um evento no sábado contaram ter visto pessoas “passando pela livraria e olhando feio”. Porém, ele acredita que o fogo tem a ver com algum problema nas instalações elétricas.

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Livreiro desde 2008, Ivan vendia livros pelo bairro em uma bicicleta até abrir a loja, há quatro anos e meio. Agora, ele pretende reabrir o negócio, no mesmo local, que é alugado por ele.

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