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Valor do metro quadrado para aluguel no Rio é o maior desde 2019

Ipanema, Jardim Oceânico (na Barra) e Lagoa foram os bairros que tiveram maior valorização em março, na comparação com fevereiro

Por Da Redação
Atualizado em 6 abr 2022, 16h42 - Publicado em 6 abr 2022, 14h22
Foto aérea de Ipanema/lagoa
Ipanema: ruas do bairro podem ter imóveis com variação de preço em até 90% (Riotur/Fernado Maia/Divulgação)
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A cidade do Rio de Janeiro registrou em março a maior alta mensal do preço do metro quadrado do aluguel desde junho de 2019, início da série histórica do Índice QuintoAndar de Aluguel. Segundo o indicador, divulgado nesta terça (5), a alta foi de 2,69% em relação a fevereiro, atingindo a média de R$ 32,41 por metro quadrado. Até então, o maior preço negociado havia sido registrado em junho de 2019, quando o preço médio atingiu R$ 32,35. Esse foi o sétimo mês consecutivo de alta, reforçando o cenário de aquecimento do mercado imobiliário na capital. Em 12 meses, o valor médio do metro quadrado subiu 8,76%.

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O aumento na procura geral beneficiou os bairros de diferentes regiões da cidade. Isso se reflete na lista dos bairros que mais se valorizaram em março, na comparação com fevereiro, foram Ipanema (11,7%), Jardim Oceânico (8,7%), Lagoa (6,9%), Jacarepaguá (6,4%), Barra da Tijuca (5,8%), Engenho Novo (5,7%), Botafogo (4,9%), Leblon (3,5%), Recreio (2,3%) e Maracanã (2%).

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Entre os principais fatores para o recorde registrado estão a alta temporada de procura de aluguéis e a busca por estúdios e imóveis de um dormitório, resultado da retomada da atividade econômica e da volta ao trabalho presencial. Em março, o preço médio do metro quadrado de estúdios e apartamentos de um quarto avançou 3,27% em comparação com fevereiro, segundo o mesmo índice, atingindo R$ 38,88/m² no Rio. A alta no preço dos apartamentos de dois e três dormitórios também favoreceu o cenário. A valorização desse tipo de imóvel, em comparação com fevereiro, foi de 1,58% e 1,93%, respectivamente.

Com o mercado aquecido, a diferença entre o preço médio do valor dos anúncios e dos contratos efetivamente fechados registrou mais uma queda, fechado em 10,72%.

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