Em campanha, UFRJ pede doações para novo acervo do Museu Nacional
Incêndio que destruiu a instituição completa três anos nesta quinta (3). Até agora foram arrecadados 65% dos R$ 380 milhões estimados para as obras
O incêndio que destruiu o Museu Nacional completa três anos nesta quinta (2), data em que a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), responsável pelo equipamento, lança uma campanha pedindo doações para o novo acervo. É que até o momento foram arrecadados apenas 65% do valor estimado em R$ 380 milhões para concluir as obras, ou seja, por ora, as doações em dinheiro somam cerca de R$ 245 milhões, valor suficiente apenas para a primeira fase da restauração, que envolve, por exemplo, a restauração da fachada.
+Jardim Botânico do Rio realiza série de atividades sobre a Amazônia
A previsão, no entanto, é de que o público volte a frequentar a instituição em 7 de setembro de 2022. Inicialmente não em sua totalidade. O que estará aberto aos visitantes neste prazo é o Jardim das Princesas.
Os bancos e os jardins de mosaicos estão sendo restaurados. Partes das coleções do museu, como a egípcia, foram recuperadas – mais de 300 peças da coleção estão salvas. No total, foram mais de 2 000 peças resgatadas após 500 dias de trabalho. À época, 80% dos itens foram destruídos pelo fogo.
+Rio ocupa primeiro lugar em tecnologia e inovação entre as cidades do país
Neste minucioso processo, pesquisadores encontraram ossos de um dinossauro e todos os fragmentos que formam o crânio de Luzia, o fóssil mais antigo da América do Sul. Além disso, o museu recebeu doações preciosas ao novo acervo, a exemplo das 27 peças dos períodos clássicos grego e romano que pertenciam a um colecionador gaúcho.
Itens feitos por indígenas brasileiros, recolhidos na Amazônia há mais de 100 anos por naturalistas europeus, virão da Áustria.
+Para receber VEJA RIO em casa, clique aqui