Soft power: a difícil tarefa de escolher um entre os encantos mil do Rio

Firjan cria grupo de trabalho que até julho entrega plano de ação para recuperar a imagem positiva do Rio, criando um ambiente favorável de negócios

Por Paula Autran
17 jun 2022, 06h00

Soft Power Rio — Centro de oportunidades: região é um bom resumo do conceito de soft power, pois apesar do perfil econômico, de negócios, é histórica, tem a ver com samba, funk, rap, por exemplo. (Alexandre Macieira/Riotur)

Como escolher entre um dos encantos mil desta tal Cidade Maravilhosa? Ou ao menos um que resuma os demais? Esse é o desafio do recém-formado grupo de trabalho Soft Power Rio, da Firjan, que tem até julho para entregar um plano de ação com o objetivo de recuperar a imagem positiva do Rio, criando um ambiente favorável de negócios que propicie o retorno dos investimentos.

+ Baixo Ipanema, um segredo bem guardado por moradores do bairro

+ Vidigal: 13º metro quadrado mais caro em lista de 2304 bairros brasileiros

Por soft power entenda-se o poder da influência sutil, do convencimento que vem a partir da imagem que a cidade (e todo o estado a reboque) projeta para as pessoas — como a gastronomia na Itália, o café na Colômbia e o k-pop na Coreia. Na pauta do grupo, composto de empresários, estão ações para promover segurança jurídica, governança, incentivos, infraestrutura e formação.

+ Após três anos, arraiá da Feira de São Cristóvão volta a atrair multidões

Continua após a publicidade

+ Passando a sacolinha: foodtech quer salvar 15t de alimentos do lixo no Rio

+ Para receber VEJA RIO em casa, clique aqui

Segundo o presidente do Conselho de Indústria Criativa da federação, Leonardo Edde, se bem trabalhada, nossa marca vai aumentar a autoestima do cidadão e o valor percebido de produtos locais. “A imagem do Centro é um bom resumo. Apesar do perfil econômico, de negócios, é histórico, tem a ver com samba, funk, rap. A cena cultural é o que vai levar o Rio para a frente e trazer todo o resto”, aposta.