Soft power: a difícil tarefa de escolher um entre os encantos mil do Rio
Firjan cria grupo de trabalho que até julho entrega plano de ação para recuperar a imagem positiva do Rio, criando um ambiente favorável de negócios
Como escolher entre um dos encantos mil desta tal Cidade Maravilhosa? Ou ao menos um que resuma os demais? Esse é o desafio do recém-formado grupo de trabalho Soft Power Rio, da Firjan, que tem até julho para entregar um plano de ação com o objetivo de recuperar a imagem positiva do Rio, criando um ambiente favorável de negócios que propicie o retorno dos investimentos.
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Por soft power entenda-se o poder da influência sutil, do convencimento que vem a partir da imagem que a cidade (e todo o estado a reboque) projeta para as pessoas — como a gastronomia na Itália, o café na Colômbia e o k-pop na Coreia. Na pauta do grupo, composto de empresários, estão ações para promover segurança jurídica, governança, incentivos, infraestrutura e formação.
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Segundo o presidente do Conselho de Indústria Criativa da federação, Leonardo Edde, se bem trabalhada, nossa marca vai aumentar a autoestima do cidadão e o valor percebido de produtos locais. “A imagem do Centro é um bom resumo. Apesar do perfil econômico, de negócios, é histórico, tem a ver com samba, funk, rap. A cena cultural é o que vai levar o Rio para a frente e trazer todo o resto”, aposta.