Onze secretários deixam o governo Paes para disputar as próximas eleições
É um terço do 1º escalão. Prazo para desincompatibilização de quem vai se candidatar é sábado (2), e governo do estado também deve ter debandada
As eleições vão dar ao 1º escalão da prefeitura do Rio uma nova cara. Mais de 1/3 dos atuais secretários de Eduardo Paes se desincompatibilizaram nesta sexta (1º) para saírem como candidatos tanto à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro quanto à Câmara dos Deputados. De acordo com a legislação eleitoral, eles têm até sábado (2) para deixar os cargos. Só quem vai concorrer à reeleição pode sair de sua pasta seis meses antes do pleito, que ocorrerá no primeiro fim de semana de outubro.
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No total, onze dos 26 secretários de Eduardo Paes na prefeitura do Rio de Janeiro pediram exoneração. Entre eles, estão os secretários de Fazenda e Planejamento, Pedro Paulo; de Saúde, Daniel Soranz; e da Educação, Renan Ferreirinha. A presidente da Riotur, Daniela Maia, também deixou o cargo, mas ainda não está decidido se ela – que com o irmão, Rodrigo Maia, e o pai, Cesar Maia, filiou-se ao PSDB nesta quarta (31) – concorrerá a algum cargo eletivo. Os nomes para substituí-los já foram decididos na maioria dos cargos, mas é certo que será temporário. Segundo o site Metrópoles, a maioria teria acordado com Paes que, eleitos ou não, irá voltar após o pleito.
Já no governo do estado do Rio de Janeiro, fala-se em uma debandada semelhante. Mas até a tarde desta sexta (1º) só a a saída do secretário de Polícia Civil do Rio, Allan Turnowski, foi confirmada. Ele deixou o cargo para poder concorrer a deputado federal. Quem assume a pasta é Fernando Antônio Albuquerque, atual subsecretário de Inteligência.
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Confira as mudanças na prefeitura do Rio:
Achiles Barreto deixa a Secretaria de Integração Metropolitana; entra Alberto Szafran, então coordenador de Integração Metropolitana. Barreto deixa o cargo para concorrer a uma vaga de deputado federal pelo PSD;
Bruno Kazuhiro deixa a Secretaria de Turismo; entra Antônio Mariano, então assessor especial de Relações Institucionais e Governamentais. Kazuhiro deixa o cargo para concorrer a uma vaga de deputado estadual pelo PSD;
Chicão Bulhões deixa a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Simplificação; entra Thiago Dias, então subsecretário executivo. Bulhões deixa o cargo para concorrer a uma vaga de deputado federal pelo PSD;
Claudio Caiado deixa a Secretaria de Habitação; entra Gustavo Freue, então chefe de gabinete. Caiado deixa o cargo para concorrer a uma vaga de deputado estadual pelo PSD;
Daniel Soranz deixa a Secretaria de Saúde; entra Rodrigo Prado, então presidente do Instituto de Vigilância Sanitária. Soranz deixa o cargo para concorrer a uma vaga de deputado federal pelo PSD;
Daniela Maia deixa a presidência da Riotur; entra André Duarte Lopes.
Eduardo Cavaliere deixa a Secretaria de Meio Ambiente; entra Lucas Padilha, então chefe de gabinete. Cavaliere sai para concorrer a uma vaga de deputado estadual pelo PSD;
Guilherme Schleder deixa a Secretaria de Esportes e Lazer; entra Francisco Bandeira, então assessor especial. Schleder deixa o cargo para concorrer a uma vaga de deputado estadual pelo PSD;
Laura Carneiro deixa a Secretaria de Assistência Social; entra Maria Domingas Vasconcellos Pucú, então subsecretária de Gestão. Laura deixa o cargo para concorrer a uma vaga de deputada federal pelo PSD;
Marcelo Calero deixa a Secretaria de Governo e Integridade Pública; entra Tony Chalita, então subsecretário executivo. Calero deixa o cargo para tentar a reeleição como deputado federal pelo PSD;
Pedro Paulo deixa a Secretaria de Fazenda e Planejamento; entra Andrea Senko, então secretária executiva de Política e Ajuste Fiscal. Pedro Paulo sai para concorrer à reeleição como deputado federal pelo PSD;
Renan Ferreirinha deixa a Secretaria de Educação; entra Antoine Lousao, então subsecretário executivo. Ferreirinha sai para concorrer a uma vaga de deputado federal pelo PSD.