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Secretário de saúde alerta para possível epidemia de dengue em fevereiro

Número de casos na primeira semana do ano chegou a quase 500. Chuvas e alagamentos contribuem para o possível crescimento do índice nas próximas semanas

Por Redação
Atualizado em 16 jan 2024, 14h30 - Publicado em 16 jan 2024, 14h27

Com o número de casos de dengue em alta no Rio, a cidade poderá registrar uma nova epidemia após o mês de fevereiro, segundo o secretário municipal de Saúde Daniel Soranz. O índice de casos registrados é o que alerta para o possível cenário: somente na primeira semana do ano, foram feitos 492 diagnósticos da doença, aproximadamente 70 por dia.

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O esperado é que o número aumente nas próximas atualizações do sistema da Secretaria Municipal de Saúde. De acordo com Soranz, chuvas e alagamentos como ocorreram no último fim de semana aumentam os riscos de proliferação.”Em todas as epidemias de dengue, tivemos história de alagamento anterior. Tivemos um aumento grande. A gente pode entrar em uma epidemia depois de fevereiro”, disse o secretário ao jornal O Globo.

Em 2023, o maior número de casos da doença foi observado na região que abrange os bairros de Campo Grande e Santíssimo, na Zona Oeste. A proporção foi de 928 casos a cada 100.000 habitantes. A plataforma Monitora RJ, da Secretaria estadual de Saúde, mostra que outros municípios do estado também registraram alta incidência no último ano, como Itatiaia, no Sul fluminense. O índice de casos em todo estado aumentou de 11.000, em 2022, para quase 50.000 registros em 2023. Na capital, o salto foi de 4.672 para 21.396 casos. A circulação do tipo 3 do vírus, que se espalhou pela última vez em 2022, é um dos fatores que influencia no aumento de casos, uma vez que parte da população não teve contato com a variante.

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Para combater a dengue, a Prefeitura do Rio busca controlar a proliferação dos mosquitos Aedes aegypti. No ano passado, foram tratados 2,1 milhões de possíveis focos da doença na cidade. A recomendação principal para a população é: manter reservatórios e locais que possam acumular água cobertos, impedindo que os mosquitos coloquem seus ovos. O uso do carro fumacê é somente eficaz para combater o mosquito na fase adulta.

A prefeitura também articula com a farmacêutica japonesa Takeda a compra de 40.000 doses da vacina contra a doença, com o objetivo de iniciar a aplicação ainda no verão. Um estudo sobre o imunizante também será feito pela Secretaria municipal de Saúde com adultos de 19 a 59 anos. A vacina Qdenga (TAK-003) foi incorporada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e é a primeira liberada no país para quem nunca entrou em contato com o vírus da dengue.

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