Quem era o dono de galeria de arte em Nova Iorque encontrado morto no Rio

Brent Fay Sikkema, de 75 anos, tinha perfurações de arma branca e estava em um imóvel de sua propriedade no Jardim Botânico

Por Da Redação
16 jan 2024, 14h18
Brent-Sikkema-galerista-americano-assassinado-Rio
Brent Sikkema: galerista tinha imóvel no Brasil há cerca de dez anos e vinha três vezes por semana ao país. (Redes sociais/Reprodução)
Continua após publicidade

Sócio proprietário da famosa galeria de arte Sikkema Jenkins & Co, em Nova York, Brent Fay Sikkema, de 75 anos, foi encontrado morto dentro de um imóvel de sua propriedade no Jardim Botânico na noite desta segunda (15). Com perfurações de arma branca (perfurocortantes, como tesouras, estiletes e chaves de fenda), o corpo do americano estava numa casa na Rua José Abreu Fialho quando foi achado por sua advogada de Sikkema, Simone Nunes. Ela contou à Polícia que não conseguia contatá-lo por telefone desde sábado. Como os dois teriam uma reunião de trabalho nesta segunda (15). Preocupada com o sumiço, a advogada, que tinha a chave do imóvel, abriu a porta e encontrou a vítima já morta.

+ Vem mais chuva: Inmet alerta para nova frente fria no Rio na sexta (19)

Sikkema veio ao país para passar o Natal no Rio e iria embora do Brasil nesta terça (16). Ele era casado e tinha um filho. O viúvo não deve vir ao Brasil para os trâmites de traslado do corpo. Quem está cuidando disso é a advogada, com ajuda do Consulado americano, que em nota confirma a morte de um cidadão americano: “Oferecemos nossas mais sinceras condolências à família, a quem estamos prestando toda a assistência necessária. Por motivos de privacidade, não temos comentários adicionais nesse momento”.

Também em nota, a Polícia Civil informou que a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) investiga o crime. A perícia foi feita no local onde o corpo da vítima foi localizado e os agentes vão fazer diligências e ouvir testemunhas, em busca de mais informações para esclarecer o caso. Os policiais já começaram buscas por imagens de câmeras de segurança de imóveis vizinhos ao do galerista. Junto à maçaneta há um cadeado com senha, que não parece ter sido violado no dia do crime.

+ Para receber VEJA RIO em casa, clique aqui

Continua após a publicidade

Brent Sikkema vinha ao Rio até três vezes ao ano e ficava no imóvel, que teria adquirido há cerca de 10 anos. Era um sobrado na Chácara do Algodão, no Horto, área onde também ficam os ateliês de artistas como Beatriz Milhazes e Angelo Venosa.  Simone Nunes cuidava do imóvel quando o cliente não estava no Brasil. Sikkema mal falava português, então não tinha muito contato com os vizinhos.

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe mensalmente Veja Rio* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de Rio de Janeiro

a partir de 35,60/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.