Triste estatística: roubo de celular em Copacabana sobe 33% em 2023
Bairro onde empresário foi brutalmente atacado por bando de assaltantes vai na contramão do restante do estado no registro de ocorrência deste tipo de crime
O número de roubos de celular subiu 33,6% entre janeiro e outubro, nas áreas da 12ª DP (Copacabana) e da 13ª DP (Ipanema). Já o de assaltos a pedestres subiu 1,1%. Os percentuais, divulgados pelo Instituto de Segurança Pública (ISP), contrastam com a queda de registros desses dois crimes em todo o estado no mesmo período. No último sábado, o empresário Marcelo Rubim Benchimol, de 67 anos, foi brutalmente agredido e assaltado por um bando que percorreu ruas dos dois bairros.
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O crime aconteceu no início da noite de sábado (2). Benchimol foi cercado e agredido pelos criminosos, que espalhavam o terror pelas ruas. Derrubado por um soco na altura dos olhos, caiu desacordado e teve o celular roubado. Morador do bairro e dono de uma rede de óticas, ele estava a caminho da academia quando viu um grupo de criminosos atacando uma mulher na Avenida Nossa Senhora de Copacabana, entre as ruas Dias da Rocha e Raimundo Corrêa. Ao tentar ajudá-la, o empresário primeiro foi empurrado e caiu sobre um vaso de plantas na calçada. Quando tentou se levantar, outro assaltante lhe deu um soco.
Gravado por câmeras de segurança, o ataque a Benchimol durou 41 segundos. Nas imagens, é possível contar 11 pessoas participando diretamente da abordagem à mulher e a ele. Outras 13 que aparentam fazer parte do mesmo grupo aparecem no fim da ação.
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Os números de Copacabana chamam ainda mais atenção quando comparados com os dados de toda Região Metropolitana. Também segundo o ISP, o conjunto de municípios do Rio teve redução em indicadores de violência, como roubo de celular (-5%) e roubo a transeunte (-21%). Em toda região metropolitana, o ISP computou 85.801 roubos no total, entre janeiro e outubro de 2022. Já no mesmo período de 2023, esse total ficou em 73.358 casos, uma redução de 14%.