Uma média de quinze tiroteios por dia foi registrada na Região Metropolitana do Rio no primeiro semestre de 202. O resultado é 7% maior que o mesmo período em 2020. A plataforma de dados Fogo Cruzado notificou, ao todo, 2 791 tiroteios e disparos de arma de fogo, que resultaram em 595 mortes e 543 feridos.
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Houve também um aumento de 15% no número de mortos e de 4% nos feridos em comparação a 2020, quando 518 pessoas foram mortas e 523 feridas. O relatório aponta que 26% dos tiroteios neste primeiro semestre do ano tiveram vítimas.
Do total de confrontos, 829 tiveram a presença de agentes de segurança, um número 7% maior que o registrado no mesmo período do ano passado (773). Ao todo, 94 deles foram baleados – 38 morreram e 56 ficaram feridos – um crescimento no índice de 27%.
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O balanço também mostra que 71 pessoas foram vítimas de balas perdidas. Além disso, 32 pessoas foram baleadas quando estavam dentro de casa, o dobro do registrado em 2020. Desse total, dez foram atingidas por tiros não-premeditados.
Entre os municípios fluminenses, o Rio foi o que mais contabilizou disparos, concentrando 56% das ocorrências, 38% das mortes e dos ferimentos.
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Em relação aos bairros mais afetados, estão Praça Seca (146 tiroteios) e Vila Kennedy (97), na Zona Oeste do Rio, Tijuca (68) e Complexo do Alemão (66), na Zona Norte.
Veja o balanço das cidades mais atingidas:
- Rio de Janeiro: 1 567 tiroteios, 228 mortos e 208 feridos.
- São Gonçalo: 389 tiroteios, 131 mortos e 159 feridos.
- Belford Roxo: 183 tiroteios, 37 mortos e 33 feridos.
- Duque de Caxias: 167 tiroteios, 36 mortos e 25 feridos.
- Niterói: 136 tiroteios, 35 mortos e 32 feridos.
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