Rio ocupa primeiro lugar em tecnologia e inovação entre as cidades do país

Capital também é considerada a sétima mais inteligente no Ranking Connected Smart Cities. Estudo foi realizado com 677 municípios brasileiros

Por Luiza Maia
Atualizado em 1 set 2021, 17h55 - Publicado em 1 set 2021, 17h55

Foto mostra vista aérea do Rio de Janeiro com o mar e prédios

Desde 2018 fora da lista, o Rio figura novamente entre as dez cidades mais inteligentes do Brasil no Ranking Connected Smart Cities. O município foi eleito o primeiro lugar na categoria de tecnologia e inovação e o sétimo colocado geral.

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Além disso, a cidade foi a segunda em destaque no eixo de empreendedorismo e a quarta em mobilidade. Ao todo, foram mapeados 677 municípios com mais de 50 000 habitantes na pesquisa, que classifica os locais com maior potencial de desenvolvimento.

No ranking geral, a primeira posição ficou com São Paulo (SP), seguida por Florianópolis (SC), Curitiba (PR), Brasília (DF), Vitória (ES) e São Caetano do Sul (SP). Vizinha do Rio, Niterói também chegou ao top 10, classificada em nono lugar.

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O estudo destaca que a implantação de novas tecnologias no Rio nos últimos meses contribuiu com a posição destacada. Quanto à iluminação pública, por exemplo, foram instaladas mais de 100 000 lâmpadas de LED, reduzindo 80% do consumo de energia. Ainda 350 000 devem ser implantadas até 2022.

Outro exemplo de investimento tecnológico é a expansão do Centro de Operações Rio (COR), que prevê a implantação de mais 10 000 câmeras de vigilância na cidade, 5 000 pontos de wi-fi e 9 000 sensores georreferenciados.

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O plano também estabelece a criação do CORLab, espaço voltado para startups criarem soluções para temas como poluição atmosférica, inundações, mobilidade e deslizamentos.

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Segundo o prefeito Eduardo Paes, o objetivo com essas ações é aproveitar as tecnologias para gerar impactos positivos, seguindo os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU).

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“Sabemos que uma cidade realmente inteligente não é aquela que coloca um sensor a cada esquina. É preciso usar toda tecnologia disponível para tornar a cidade mais humana, sustentável, criativa, ética e justa”, afirma Paes.