Continua após publicidade

Por que o Rio não aparece em índice de cidades mais criativas do país

Estudo da ESPM leva em consideração a segurança pública e o nível de escolaridade dos moradores

Por Da Redação
16 out 2024, 12h17
carnaval-2024
Carnaval 2024: a festa de Momo movimentou 5 bilhões de reais (Daniel Ramalho/Veja Rio)
Continua após publicidade

Celebrando 50 anos de serviços prestados à educação, a ESPM apresentou uma atualização do Índice de Desenvolvimento Potencial da Economia Criativa (IDPEC). O objetivo é avaliar a capacidade de crescimento das capitais brasileiras com base na economia criativa.

O estudo classifica as cidades que estão mais preparadas para desenvolver negócios criativos e se beneficiar economicamente da criação e do trabalho de empresas ligadas a atividades como moda, audiovisual, cinema, software, games e eventos, entre outros.

+ Para receber VEJA Rio em casa, clique aqui

E um fator logo chama a atenção: a cidade do Rio de Janeiro sequer aparece entre as dez primeiras da lista. O top3 conta com Florianópolis (SC), Vitória (ES) e Curitiba (PR). A capital fluminense figura em 19º lugar na pesquisa.

E por que isso acontece?

O índice criado pelo Mestrado Profissional em Economia Criativa, Estratégia e Inovação da ESPM leva em conta três dimensões: capacidades humanas, que avalia os efeitos diretos da educação no desenvolvimento da economia criativa, seguido pela atratividade e conectividade espacial, que examina as cidades criativas como espaços atrativos e conectados e, por fim, ambiente cultural e empreendedorismo criativo, que tem a ver com a importância das atividades culturais para o crescimento da economia criativa naquela cidade.

Continua após a publicidade

No primeiro tópico, os pesquisadores da instituição levaram em consideração  a quantidade de moradores da cidade que têm pessoas com Ensino Superior, a qualidade da educação básica e o orçamento público municipal em educação.

O segundo ponto considera fatores como a segurança pública, a conectividade digital, e a conectividade aérea. O orçamento para cultura, o empreendedorismo e o índice de governança municipal também foram levados em conta.

O Rio de Janeiro, apesar de ser considerado a capital cultural do país (o Carnaval deste ano, por exemplo, movimentou 5 bilhões de reais), ainda precisa avançar muito em questões consideradas pelo índice, a exemplo de segurança pública e nível de escolaridade.

No último estudo, realizado em 2019, a cidade do Rio aparecia em 15º lugar da lista.

+ Roxy Dinner Show nasce com a ambição de se tornar destino turístico no Rio

Continua após a publicidade

Confira o ranking completo do IDPEC atualizado:

1- Florianópolis (SC) – 0,91
2- Vitória (ES) – 0,83
3- Curitiba (PR) – 0,76
4- São Paulo (SP) – 0,72
5- Brasília (DF) – 0,71
6- Palmas (TO) – 0,66
7- Goiânia (GO) – 0,66
8- Belo Horizonte (MG) – 0,62
9- Porto Alegre (RS) – 0,61
10 – Cuiabá (MT) – 0,60

O estudo foi comandado pelos professores João Figueiredo, Paulo Vitor Lemos Ramalho e Diogo Tavares Robaina, da ESPM.

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Domine o fato. Confie na fonte.
10 grandes marcas em uma única assinatura digital
Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe mensalmente Veja Rio* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de Rio de Janeiro

a partir de 49,90/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.