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Covid-19: Rio adota novo protocolo para tratamento da doença

Novo secretário diz que tratamento deve ser precoce

Por Agência Brasil
Atualizado em 20 Maio 2020, 10h39 - Publicado em 20 Maio 2020, 10h39
A imagem mostra a representação do vírus da Covid-19, em ilustração
Corticoide: medicamento pode ajudar na redução no índice de mortalidade da doença em casos mais graves (Daniel Roberts/Pixabay/Divulgação)
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As unidades estaduais de saúde do Rio passam a adotar um novo protocolo de tratamento para os pacientes da covid-19. A informação foi anunciada nesta terça-feira (19) pelo governador Wilson Witzel, durante coletiva no Palácio Guanabara, de apresentação do novo secretário de estado de Saúde, Fernando Ferry.

“O doutor Ferry, com experiência acumulada nesses meses de pandemia, traz uma proposta que pode melhorar o tratamento e evitar a internação de muitos pacientes. Se nós aplicarmos em larga escala, mudando esse protocolo, certamente poderemos enfrentar a doença, o que reduzirá necessidade de CTI [Centro de Tratamento Intensivo] e aumentará nossa chance de rápida retomada da economia”, disse o governador.

De acordo com o secretário de Saúde, novos estudos científicos apontam que o tratamento deve ser precoce, quando os pacientes ainda não apresentam falta de ar e, por isso, não necessariamente precisariam ser entubados.

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“Temos que tratar este paciente de forma muito precoce. Hoje, o protocolo é medicação e, caso o paciente tenha falta de ar, é orientado a voltar à emergência. Mas quando o paciente retorna ao hospital, ele já está com 50% do pulmão comprometido. A partir daí, não tem jeito. O novo protocolo que vamos adotar diz que, quando a pessoa entrar na fase 2, vamos administrar dois medicamentos: anticoagulante e corticoide. Se o paciente é internado nesta fase, com 25% de comprometimento pulmonar e, com estes remédios, evitamos a evolução do quadro. Isso está dentro das prerrogativas do SUS”, explicou Ferry.

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Ainda de acordo com o secretário de Saúde, nesta quarta-feira (20), 135 respiradores chegarão para equipar o hospital de campanha do Maracanã, que foi inaugurado com a metade da capacidade.

Flexibilização

Witzel disse, em relação à flexibilização das medidas restritivas no estado, que a análise da curva de contaminação no Rio de Janeiro é feita semanalmente. O governador adiantou que algumas iniciativas já podem ser estudadas e colocadas em prática no mês de junho.

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“O isolamento social é uma avaliação que fazemos de forma semanal. Pela evolução das contaminações, acredito que, no mês de agosto, já possamos ter uma quase plena retomada da economia. Estou trabalhando, inclusive para fins econômicos das finanças do estado, com a retomada gradual da nossa atividade econômica já no mês de junho. Espero que, partir do dia 1º de junho, nós já possamos pensar em algumas mudanças”, disse o governador.

 

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