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Fiocruz inaugura hospital para atender casos graves de Covid-19

Com 195 leitos, quando estiver a pleno vapor, a unidade de alta complexidade será usada em ensaio da OMS para testar medicamentos contra a doença

Por Carolina Barbosa Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 19 Maio 2020, 18h33 - Publicado em 19 Maio 2020, 17h20

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) inaugurou nesta terça (19) um hospital de alta complexidade para casos de Covid-19. Erguido em menos de dois meses no antigo campo de futebol do complexo de Manguinhos, na Zona Norte, o Centro Hospitalar para a Pandemia de Covid-19 – Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz) já começa a receber os primeiros pacientes transferidos pela central estadual de regulação de vagas. Os 195 leitos, no entanto, serão ocupados gradualmente, de acordo com a demanda definida em conjunto com as secretarias de saúde.

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Construída emergencialmente para o enfrentamento do novo coronavírus, a unidade se diferencia dos hospitais de campanha espraiados pelo país, que funcionarão apenas durante a pandemia. Por lá, todos os leitos contam com um sistema de isolamento com pressão negativa do ar, que evita a saída do ar contaminado para o ambiente externo. Além disso, a estrutura conta uma central de tratamento de esgoto própria, concebida para tratar resíduos com o novo coronavírus e garantir destino seguro do efluente gerado. O complexo, que ocupa uma área total de 9 800 mil metros quadrados, também dispõe de entrada exclusiva para ambulâncias e heliponto, além de equipamentos de ponta, como tomografia computadorizada, e serviços de broncoscopia e endoscopia.

Leito: pressão negativa nos quartos (Leonardo Oliveira/Fiocruz/Divulgação)

“Neste momento, em que acompanhamos com tanta preocupação o aumento de casos e de mortes em nosso país, e em particular no Rio de Janeiro, é com grande emoção que entregamos esse hospital dedicado exclusivamente à Covid-19 e que permanecerá como um legado para o Sistema Único de Saúde”, ressaltou a presidente da Fundação, Nísia Trindade Lima.

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De acordo com protocolos de segurança, não são permitidas visitas aos pacientes internados. Como uma forma de acolher as famílias, um ambiente foi especialmente montado para recebê-las no bloco anexo. Com o objetivo de diminuir a distância com os entes durante o período de internação, também serão realizadas ligações por vídeo com os pacientes cuja condição clínica permita a interação.

A experiência no tratamento dos pacientes do recém-inaugurado hospital será fundamental para diversas frentes de pesquisas sobre a doença. “O novo centro será fundamental para acelerar as pesquisas conduzidas pelo INI e toda a rede de colaboração da Fiocruz no Brasil e internacionalmente. Um exemplo é o ensaio clínico Solidarity, da Organização Mundial da Saúde (OMS), que estuda a eficácia de medicamentos para tratamento da Covid-19”, explicou a diretora do INI, Valdilea Veloso.

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