Réveillon: Prefeitura cancela festas privadas nos quiosques da orla

Não serão permitidos cercadinhos, shows ou qualquer evento com cobrança de ingressos ao longo da orla - e isso vale para a areia e o calçadão

Por Cleo Guimarães
17 dez 2020, 14h39

A imagem mostra um quiosque da orla do Rio — Novas medidas: quiosques reclamam do decreto de Paes, que proíbe seu funcionamento, enquanto bares e restaurantes podem abrir, em horário restrito (Arquivo/Veja Rio)

Dois dias depois de anunciar o cancelamento do réveillon oficial da cidade – que aconteceria sem público e com transmissão remota pelas redes sociais -, a Prefeitura declarou nesta quinta (17) que, para evitar aglomeração, estão proibidas as festas privadas em todos os quiosques das praias na virada do ano. “Não serão permitidos cercadinhos, shows ou eventos com cobrança de ingressos ao longo da orla, na areia ou calçadão”.

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Para o prefeito Marcelo Crivella, “o momento é de atenção redobrada à proteção das pessoas”. “Lamentamos profundamente as vidas que se foram, e esperamos salvaguardar outras tantas”, afirmou, em nota oficial. O discurso de Crivella estava afinado com o do presidente da Orla Rio, João Marcello Barreto, que passou a manhã reunida com o presidente da Riotur, Fabricio Villa Flor. “A preservação da vida é o que mais importa nesse momento e, por isso, entendemos e respeitamos a decisão da Prefeitura”, disse Barreto.

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Ele frisou, no entanto, que “os quiosques poderão funcionar, na noite do dia 31, da mesma maneira que estão funcionando hoje.” A concessionária administra 309 quiosques na orla da cidade, do Leme ao Pontal.