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Com 309 quiosques fechados, Orla Rio se diz injustiçada e pede mudança

Presidente da empresa, João Marcelo Barreto quer que seu negócio seja tratado como os bares e restaurantes, autorizados a funcionar em horario restrito

Por Da Redação
5 mar 2021, 15h17
A imagem mostra um quiosque da orla do Rio
Novas medidas: quiosques reclamam do decreto de Paes, que proíbe seu funcionamento, enquanto bares e restaurantes podem abrir, em horário restrito (Arquivo/Veja Rio)
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O decreto de Eduardo Paes que proíbe o funcionamento dos quiosques das praias do Rio deixou indignado João Marcelo Barreto, da Orla Rio, empresa que administra os 309 quiosques do calçadão (do Leme ao Pontal). Barreto considera a medida injusta, já que os bares e restaurantes da cidade podem continuar abertos, ainda que em horário restrito (das 6h às 17h). As normas, que entram em vigor nesta sexta (5) fazem parte de um pacote de restrições aplicadas pela prefeitura para tentar frear o avanço do coronavírus na cidade.

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Em nota enviada a VEJA RIO, a empresa explica o motivo de seu descontentamento e pede uma solução. “Por entender que os quiosques atuam da mesma forma que esses estabelecimentos, por estarem muito mais adaptados ao enfrentamento do vírus que alguns comércios e por não serem causadores de aglomeração na praia, a Orla Rio fez um pleito à Prefeitura do Rio para que as unidades possam se manter em funcionamento”.

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João Marcelo diz que a restrição aos quiosques pode pode piorar o problema “pois irá trazer mais informalidade e desordem urbana”. “O que queremos é que os quiosques tenham a mesma isonomia dos bares e restaurantes. Somos muito mais adaptados ao enfrentamento do vírus por estarmos ao ar livre e não causarmos aglomeração”.

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Ele também alega que o fechamento dos quiosques não vai esvaziar as praias. “Elas continuarão recebendo milhares de pessoas, que passarão a recorrer a serviços de entregas e ao comércio irregular caso queiram consumir. Nós podemos contribuir para o uso seguro dessa área de lazer”, diz.

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