Protegida por lei: escola à beira-mar é ‘imexível’ e ‘inegociável’
Prefeitura queria vender o imóvel na Av. Atlântica onde funciona instituição de ensino, mas tombamento vai mantê-lo exatamente como está
O médico Theodorico Cícero Ferreira Penna (1856-1920) nasceu no Pará e fez a vida no Rio de Janeiro. Em testamento, deixou para a prefeitura o palacete onde vivia, sob a condição de que o lugar abrigasse uma instituição de ensino. Corta para 2021. Tentando equilibrar as contas, a prefeitura enviou à Câmara dos Vereadores Projeto de Lei Complementar que busca autorização para vender quinze bens. O quinto item da lista, o imóvel deixado pelo médico na Avenida Atlântica e que hoje abriga a Escola Municipal Dr. Cícero Penna, deu o que falar.
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“O Poder Executivo quer arrumar dinheiro, é importante, mas a escola tem história, além de um componente simbólico. Seus alunos não têm o direito de estudar na Avenida Atlântica?”, questiona o vereador Paulo Pinheiro (PSOL). No começo de maio a Alerj também entrou na briga e aprovou por unanimidade o projeto para tornar o prédio patrimônio histórico e cultural do estado. O governador Cláudio Castro deu a canetada final e sancionou a lei: ninguém mexe na escola.
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