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Prefeitura derruba mais uma suposta mansão do tráfico na Rocinha

Construído irregularmente e avaliado em R$ 2,5 milhões, imóvel é o segundo com as mesmas características demolido na comunidade

Por Da Redação
13 set 2023, 14h52
Mansão do tráfico: com três andares e uma cobertura, o imóvel ocupa uma área de aproximadamente 600m², sendo 100m² de terraço descoberto com vista privilegiada para a Praia de São Conrado, Lagoa Rodrigo de Freitas e Cristo Redentor.
Mansão do tráfico: com três andares e uma cobertura, o imóvel ocupa uma área de aproximadamente 600m², sendo 100m² de terraço descoberto com vista privilegiada para a Praia de São Conrado, Lagoa Rodrigo de Freitas e Cristo Redentor. (Fabio Costa/Seop/Divulgação)
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Uma mansão de três andares e uma cobertura, num terreno de 600m², com vista privilegiada para a Praia de São Conrado, Lagoa Rodrigo de Freitas e Cristo Redentor foi demolida na Rocinha nesta quarta (13), em ação da Secretaria de Ordem Pública (Seop) e do Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público. Avaliado em 2,5 milhões de reais, o imóvel estava sendo construído irregularmente e colocava em risco quem fosse morar no local, além dos imóveis próximos. De acordo com levantamento de setores de inteligência, ele seria de um dos chefes do crime organizado da região.

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A suspeita é de que John Wallace da Silva Viana, o Johny Bravo, apontado como chefe do tráfico de drogas na comunidade, seria o proprietário da construção. Há um mês, outra mansão construída na comunidade, avaliada em 1 milhão de reais e que seria usada como casa de festas do tráfico, foi derrubada pela Seop. À época, a suspeita também era de que o imóvel fosse de Johny Bravo.

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A demolição foi feita de forma manual, apenas com ferramentas e equipamentos portáteis, uma vez que o local não comporta a chegada de máquinas. A operação contou com apoio da Secretaria municipal de Conservação, Rioluz, Polícia Militar e Guarda Municipal. “Nosso trabalho tem como foco a preservação da vida das pessoas, a integridade física das pessoas e também a asfixia financeira do crime organizado, tendo em vista que muita dessas construções acabam servindo como mote de lavagem de dinheiro”, disse o secretário de Ordem Pública, Brenno Carnevale, em vídeo postado em seu perfil no Instagram. Na publicação, ele cita que desde 2021 foram mais de 2.800 demolições de construções irregulares, sendo 75% em áreas que sofrem influência do crime organizado.

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