Polícia investiga suposto envenenamento de cães em condomínio na Barra
Agentes fazem perícia, ouvem depoimentos de tutores dos animais e tentam descobrir qual produto foi usado por empresa de dedetização
A Polícia Civil investiga a suposta intoxicação de animais em um condomínio na Barra da Tijuca. Entre dezembro do ano passado e setembro deste ano, 20 ficaram doentes e três morreram com sintomas de envenenamento. Os investigadores da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) já haviam realizado uma perícia no começo do mês, mas vão realizar novos exames para esclarecer outros pontos. O objetivo é saber produto foi usado pela empresa responsável pela dedetização do lado de fora dos prédios.
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“Na semana passada, a Polícia Civil apreendeu minhocas no asfalto do condomínio. Temos o vídeo das minhocas fugindo do canteiro. Normalmente, minhocas procuram terra, mas, neste caso, elas estavam saindo do canteiro e em busca de asfalto. É porque ela encontrou algo nocivo para a saúde dela. Pode ser que, naquele canteiro, tenha um veneno muito poderoso. Ainda não sabemos por que o laudo não saiu”, destacou o delegado Wellington Vieira em entrevista à TV Globo. A empresa Akron Controle Profissional de Pragas, no entanto, afirmou que o produto que utiliza contém uma substância amarga, que previne que pessoas e animais façam a ingestão. E que o possível envenenamento não tem relação com a empresa.
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Os agentes já ouviram o depoimento dos representantes dos condomínios da região, dos tutores dos animais e outras testemunhas. Os agentes querem saber quais produtos foram utilizados nos jardins e se eles podem ter provocado a intoxicação dos animais. O Condomínio Oceano Pacífico afirmou que não há certeza de que o possível envenenamento tenha ocorrido nas dependências do local. De acordo com o condomínio, mais de 200 animais vivem em suas dependências, mas apenas dois cães teriam sido envenenados. E que não é possível afirmar que esses envenenamentos tenham ocorrido na área.