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Polícia apura fraude na venda de ingressos para o Bondinho Pão de Açúcar

Guias turísticos são investigados por estelionato; prejuízo à administração do ponto turístico chega a 150 mil reais em seis meses

Por Da Redação
8 dez 2022, 16h17
câmera de segurança do Bondinho flagrou um dos guias entrando no local
Flagrante: câmera de segurança do Bondinho mostra um dos guias investigado entrando no local.  (TV Globo/Reprodução)
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Agentes da Delegacia Especial de Apoio ao Turismo (Deat) realizaram, nesta quinta (8), uma operação contra a venda fraudulenta de ingressos para o Bondinho do Pão de Açúcar. Os alvos são guias de turismo que atuam em Copacabana, Ipanema e Lapa. Eles utilizavam de cartões roubados para a aquisição dos ingressos. Segundo a polícia, o esquema criminoso já resultou num prejuízo de cerca de 150 mil reais, no período de seis meses, para a concessionária que administra o ponto turístico. O objetivo da ação era cumprir 11 mandados de busca e apreensão em vários endereços nas zonas Norte, Sul e Oeste do Rio. Um dos procurados mora no Residencial Golden Green, condomínio de luxo na Barra.

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Os fraudadores agem em duas etapas. Primeiro, adquirem os ingressos pelo canal oficial de compra da concessionária Parque Bondinho do Pão de Açúcar, usando cartões de crédito clonados e furtados ou roubados. Os ingressos custam entre 150 reais e 250 reais. Depois, eles revendem as entradas a turistas por 80 reais. Os fraudadores informavam que tinham uma parceria com a empresa, o que lhes permitia vender o preço mais baixo. Agora, a Deat quer saber como os guias conseguiam esses cartões. E se eles pagavam para que esses cartões fossem roubados e posteriormente serem usados para a compra dos ingressos.

“Quando a vítima que tinha o cartão roubado via o extrato com a compra do ingresso, ela reclamava com o banco, que estornava o valor. O Bondinho tinha que devolver o dinheiro. No entanto, o bilhete já havia sido usado. O Bondinho ficava no prejuízo e os guias lucravam 100%“, contou à TV Globo a delegada Patrícia da Costa Araújo de Alemany, titular da Deat.

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As investigações começaram em julho deste ano, quando a empresa que opera o Bondinho do Pão de Açúcar passou a notar o alto número de pessoas que estavam estornando compras de ingressos adquiridos por cartões de crédito. Ao mesmo tempo, a concessionária percebeu que os ingressos eram utilizados no ponto turístico. A direção da Parque Bondinho Pão de Açúcar informou que não comenta casos que estão em sigilo judicial.

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