Os planos de Claudio Castro para próxima gestão à frente do governo do Rio

Reeleito no primeiro turno, ele pretende ampliar o Cidade Integrada no Rio e começar obra do metrô até Nova Iguaçu ainda em 2022

Por Da Redação
3 out 2022, 13h38

governador Claudio Castro — Claudio Castro: "Atuação conjunta nos possibilitará saber de verdade quem está lavando dinheiro para o tráfico de drogas e para a milícia" (Rogério Santana/Divulgação/Governo do Estado do Rio de Janeiro)

Reeleito no primeiro turno, com 58,67% dos votos, o governador Cláudio Castro (PL) disse que pretende ampliar o Programa Cidade Integrada no estado, começando pela capital fluminense, e vai iniciar as obras de ampliação do metrô até Nova Iguaçu até o fim do ano.

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“A capital ainda é o pior ponto quando a gente olha as manchas criminais. É um ponto importante”, disse ele, em entrevista na manhã desta segunda (3) ao Bom dia Rio, destacando que o programa investirá, principalmente, em infraestrutura nas comunidades como o Jacarezinho, com a reabertura da Faetec, reformada, que ganhou uma espécie de mini-vila olímpica. E a Mangueira, cujas obras estão prestes a começar. “É uma obra de 500 milhões de reais. E, assim entendemos que, gerando oportunidade, fazendo uma segurança pública melhor, a gente vai ter comunidades mais cidadãs”, afirmou.

De acordo com ele, a ampliação do metrô da Pavuna até Nova Iguaçu já está em fase de licitação, e as obras devem começar ainda em 2022: “Até o final deste ano eu começo a obra do metrô até Nova Iguaçu. É uma extensão da Pavuna até Nova Iguaçu. São mais 13 estações passando pela Baixada Fluminense quase toda”. O governador também afirmou ter o compromisso de finalizar as obras da estação do metrô da Gávea, que estão paralisadas desde 2016. “Eu já tentei licitar duas vezes o projeto, mas por causa do problema na Justiça, ninguém apareceu como interessado”, disse, acrescentando que está conversando com a concessionária antiga e com o Tribunal de Contas para tentar resolver a questão.

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Entre os planos, Claudio Castro também citou a vontade de fazer uma reforma administrativa para enxugar o estado, mas pretende criar novas secretarias, como a da Mulher. Também disse ter a intenção de equiparar o salário dos professores ao piso nacional da categoria. A redução da fome no estado também está entre as metas da próxima gestão, segundo o governador reeleito, que na entrevista citou o auxílio Supera RJ, que ajudou mais de 325 mil famílias, os restaurantes populares e o programa de quentinhas RJ Alimenta; “O estado está retomando as políticas sociais para a gente atender mais a nossa população”.