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Operação do MP mira quadrilha de ‘gatonet’ comandada por Ronnie Lessa

Ele e Maxwell Simões Corrêa, o Suel, estão presos pelas mortes de Marielle Franco e Anderson Gomes

Por Da Redação
12 mar 2024, 20h12
Ronnie Lessa e Suel
Ronnie Lessa e Suel: enquanto o primeiro era uma espécie de sócio-investidor do negócio, o segundo atuava como sócio-administrador, controlando os investimentos, garantindo o domínio territorial e calculando os lucros. (./Reprodução)
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Agentes do Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público estadual (Gaeco/MPRJ) cumpriram, nesta terça (12), três mandados de prisão e sete de busca e apreensão em uma operação contra a exploração de sinal clandestino de internet e televisão, ou “gatonet”. Na mira dos agentes estava a quadrilha dos milicianos Ronnie Lessa e Maxwell Simões Corrêa, o Suel, que estão presos pelas mortes de Marielle Franco e Anderson Gomes. Os agentes encontraram munição com um dos detidos e material para fazer as ligações ilegais com outro preso.

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Nesta fase da Operação Jammer 2, seis pessoas foram denunciadas à Justiça pelo crime de organização criminosa voltada à exploração clandestina de atividades de telecomunicação, televisão e internet na Zona Norte do Rio de Janeiro. O material será encaminhado à Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD). Lá, um representante de uma empresa de telefonia irá verificar a procedência do material.

A investigação mostrou que Suel atuava como sócio-administrador, controlando os investimentos, garantindo o domínio territorial e calculando os lucros. Já Ronnie Lessa era uma espécie de sócio-investidor, injetando dinheiro no negócio ilegal em busca de parte dos lucros. Os dois foram denunciados na primeira fase da operação, em agosto do ano passado. Os agentes buscavam o PM Sandro Franco, que fugiu ao ver as equipes e só foi capturado no fim do mês.

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Nas mensagens do grupo investigado, Suel é tratado como “patrão” pelos outros integrantes. A apuração mostrou o recolhimento de diversos pagamentos, que eram repassados para ele, e uma conta com o saldo de mais de R$ 230 mil. A denúncia demonstra a relação dos criminosos com Suel, por meio de uma conversa na qual um deles lamenta o aumento de pena imposta pela obstrução de Justiça relacionada ao caso Marielle Franco e Anderson Gomes. As informações são do Bom dia Rio, da TV Globo.

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