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Cultura em alta: estado e prefeitura revitalizam teatros e museus

Na lista de beneficiados estão os teatros João Caetano, Carlos Gomes, Ipanema e Sérgio Porto, na cidade, e museus do Ingá e Antônio Parreiras, em Niterói

Por Da Redação
8 mar 2024, 10h00

Equipamentos culturais importantes da cidade que andavam esquecidos pelo poder público estão voltando a ganhar cartaz do governo do estado e da prefeitura do Rio. O primeiro, por meio da Fundação Anita Mantuano de Artes do Estado do Rio de Janeiro (Funarj), anuncia reformas na infraestrutura de espaços icônicos, como os teatros João Caetano, no Centro, e Arthur Azevedo, na Zona Oeste. Tudo graças ao programa Acelera Funarj, uma iniciativa que promete revitalizar o cenário cultural com modernidade e acessibilidade, num investimento inicial de R$ 12,7 milhões, que deve chegar a R$ 26 milhões até o final do ano. Já a prefeitura, via Secretaria municipal de Cultura, em agosto do ano passado iniciou obras em 20 espaços, entre lonas, arenas, areninhas, teatros, museus e centros culturais. O investimento total é de R$ 75 milhões, e a previsão de conclusão é meados de 2024.

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O Teatro João Caetano, por exemplo, terá sua estrutura modernizada com a instalação de painéis solares, aparelhos de ar-condicionado e a atualização de todo o sistema elétrico. Sem reformas estruturais desde a década de 1970, o teatro contará com investimentos de R$ 4,6 milhões, o maior empreendimento do Acelera Funarj até o momento. As obras estão sendo executadas pela Empresa de Obras Públicas do Estado do Rio de Janeiro (Emop-RJ). Já o Arthur Azevedo será transformado em um centro cultural, com investimentos de R$ 1,4 milhão. O projeto inclui a expansão para 350 lugares, criação de um espaço multifuncional, nova área administrativa e reformas estruturais.

“Mais do que renovar espaços, queremos que a cultura no Rio seja acessível para todos. O programa é a expressão do nosso compromisso com a cultura, oferecendo aos espaços culturais do Rio a oportunidade de se reinventarem. Investir neles é uma forma de garantir que a nossa rica história e arte continuem vivas e sejam compartilhadas pela presente e futuras gerações”, diz o governador Cláudio Castro.

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Na cidade do Rio, o Acelera Funarj também vai beneficiar o Teatro Glaucio Gill (R$ 1,7 milhão), em Copacabana, incluindo atualizações em infraestrutura e acessibilidade, e a Sala Cecília Meireles, que adotará soluções sustentáveis como energia solar. A tradicional Casa Marquesa de Santos, em São Cristóvão, uma das primeiras edificações tombadas pelo Iphan, que ainda resgata a história desde os tempos de Brasil Império, também está na lista. Em Niterói, os museus do Ingá (Museu de História e Artes do Rio de Janeiro) e Antônio Parreiras estão entre os contemplados pelo projeto, além do Teatro Armando Gonzaga. Já estão de cara nova por conta do programa a Casa de Oliveira Vianna, em Niterói, e o Teatro Mário Lago, na Vila Kennedy, Zona Oeste do Rio.

Foto da fachada do Muhcab com estátua no canto esquerdo da imagem e letreiro à direita
Muhcab: Museu da História e da Cultura Afro-Brasileira é um dos contemplado com reformas. (Gui Espíndola/Divulgação)

Destaque do Viva a Cultura Carioca, plano de investimentos de R$ 349 milhões, anunciado pelo secretário municipal de Cultura, Marcelo Calero, o Cultura do Amanhã é considerado como o maior programa de modernização e requalificação dos equipamentos culturais da rede municipal. Em comum a todos os vinte equipamentos contemplados, as obras de modernização e requalificação incluem a instalação de ar condicionado, condições de acessibilidade e nova instalação elétrica. No caso dos teatros, haverá reforma dos camarins, projetos de acessibilidade entre o camarim e o palco e troca de estofado das poltronas.

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“Além dos quase R$ 350 milhões em investimento, daremos atenção total ao diálogo, a territorialização e a democratização da Cultura em nossa cidade. Cultura tem a ver com a nossa identidade, cultura gera renda. Vamos fazer um investimento recorde em nossos equipamentos”, ressalta Marcelo Calero. A Secretaria municipal de Cultura também retomou o programa Bibliotecas do Amanhã, de recuperação e modernização das nove bibliotecas e cinco salas de leitura municipais. O investimento é de mais de R$ 30 milhões, recursos que contemplam a aquisição de acervo, inclusive acessível, novo mobiliário, reformas estruturais e a implementação de um programa educativo e cultural para cada espaço.

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Além disso, até 2024, todas as lonas serão transformadas em areninhas. Entre outras mudanças, isto significa substituir uma lona por uma estrutura de material termo acústico, o que garante mais qualidade tanto para o público quanto para o artista.

Confira quais são os equipamentos culturais municipals beneficiados pelo programa Cultura do Amanhã:

Centros Culturais e Museus

Dyla Sylvia de Sá, Praça Seca
Centro de Artes Hélio Oiticica, Centro
Muhcab, Gamboa
Parque Glória Maria, Santa Teresa
Centro Coreográfico, Tijuca

Teatros

Teatro Carlos Gomes, Centro
Teatro Café Pequeno, Leblon
Teatro Ipanema, Ipanema
Teatro Sérgio Porto, Humaitá
Teatro Ziembinski, Tijuca
Sala Baden Powell, Copacabana.

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Lonas transformadas em areninhas

Areninha Cultural Sandra Sá – Santa Cruz (já entregue)
Lona Cultural Carlos Zéfiro – Anchieta
Lona Cultural Jacob do Bandolim – Jacarepaguá
Lona Cultural Herbert Vianna – Maré
Lona Cultural Terra – Guadalupe
Areninha Cultural João Bosco – Vista Alegre (já entregue)

Bibliotecas do Amanhã retomado

A Secretaria Municipal de Cultura retomou o programa Bibliotecas do Amanhã, de recuperação e modernização das nove bibliotecas e cinco salas de leitura municipais. O investimento é de mais de R$ 30 milhões, recursos que contemplam a aquisição de acervo, inclusive acessível, novo mobiliário, reformas estruturais e a implementação de um programa educativo e cultural para cada espaço. A ideia é que as bibliotecas e salas de leitura sirvam como lugares de fruição e produção cultural, além de espaço de estudo e integração da comunidade. A primeira unidade do programa foi a Biblioteca Anitta Porto Martins, no Rio Comprido. Em parceria com a Fecomércio RJ, as primeiras contempladas nesta nova fase do programa serão a Biblioteca Municipal Euclides da Cunha (Ilha do Governador), a Biblioteca Municipal Machado de Assis (Botafogo) e o Espaço de Leitura Maria Firmina dos Reis (Prefeitura do Rio/Cidade Nova), que foi transferido do 2º andar para o térreo do Centro Administrativo São Sebastião (CASS), facilitando o acesso de servidores e moradores do entorno.

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Dona de uma das maiores redes municipais de espaços culturais na América Latina, a Secretaria de Cultura do Rio criou um escritório de projetos para, segundo o secretário Marcelo Calero, “executar o maior programa de reformas, restauros, revitalização e modernização dos equipamentos culturais que a cidade já viu”. Foram contratados cinco arquitetos, dez cadistas e três orçamentistas.

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