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Operação Caça-Fios tem início por Botafogo

Força-tarefa para eliminar fiações que ficam soltas pretende recolher uma tonelada por semana. Próximos bairros serão Humaitá e Jardim Botânico

Por Redação
14 nov 2022, 12h17

A Prefeitura do Rio, por meio da Rioluz, começou em Botafogo a Operação Caça-Fios. De acordo com o município, é uma força-tarefa a fim de eliminar fiações que ficam soltas, partidas e caídas no chão em virtude dos constantes furtos de cabos da rede elétrica da cidade e de fiações de telecomunicações desordenadas. A meta é recolher em torno de uma tonelada por semana. O próximo bairro da região a receber a operação será o vizinho Humaitá, seguido do Jardim Botânico.

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Segundo Flávio Valle, subprefeito da Zona Sul, a escolha se deu por serem os bairros com as maiores demandas. Em Botafogo, a operação foi iniciada pela Rua São Clemente, campeã de reclamações, onde, apesar das chuvas dos últimos dias, foram retirados 180 quilos de fiação inutilizada. Valle conta que o trabalho segue na via, mas afirma que pedidos urgentes em outras localidades também estão sendo atendidos.

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“Foi o caso da frente de uma escola na Rua Visconde de Caravelas, também em Botafogo, que apresentava um emaranhado de fios. Imediatamente fomos ao local e executamos a retirada, evitando possíveis fatalidades”, disse Valle do jornal O Globo, acrescentando que se reuniu com representantes das concessionárias que aterraram suas fiações e deixaram os fios mortos pendurados, alertando sobre a demanda de retirada e informando que o descumprimento está sujeito a autuações.

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Ao todo, são 48 as empresas de telecomunicações autorizadas a instalar fios, dividindo espaço nos postes da Light, que, por sua vez, de acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), pode ser remunerada pelos pontos compartilhados. A multa para quem faz o procedimento sem autorização e abandona material degradado é de R$ 102,14 por ocorrência. O problema é que nem sempre se consegue identificar a empresa infratora. Segundo a Light, na cidade do Rio são mais de um milhão de pontos irregulares, de empresas informais que não têm contrato com a concessionária.

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