O fim dos abdominais

Com base em estudos internacionais, academias do Rio abolem o exercício para adotar método de treinamento mais seguro e eficaz

Por Daniela Pessoa
Atualizado em 5 dez 2016, 15h30 - Publicado em 18 jul 2012, 16h27
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fitness-01.jpg (Redação Veja rio/)
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Sucesso nos anos 80, os vídeos da atriz Jane Fonda ensinaram toda uma geração a queimar calorias com a aeróbica. Na década seguinte, foi a vez de as salas de musculação lotarem com homens e mulheres em busca do corpo perfeito. Imunes aos modismos de cada temporada, os abdominais tradicionais apareciam sempre como a forma de maior eficácia para definir a região do tronco. Não mais. Uma nova modalidade vem ganhando espaço na luta dos cariocas pela tão sonhada barriguinha tanquinho. Apontado pela Escola Americana de Medicina do Esporte como uma das principais tendências no universo do fitness em 2012, o core training brilha nas academias da cidade, adaptando movimentos de baixo impacto, familiares aos adeptos da ioga e do pilates, aos exercícios de sustentação da coluna. “A espinha dorsal não foi feita para ser flexionada várias vezes seguidas. As vértebras têm vida útil, e é preciso poupá-las para as atividades básicas do dia a dia”, alerta Dudu Netto, diretor técnico da maior rede de academias da América do Sul, a Bodytech.

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Realizada no fim das séries de musculação ou inserida em aulas de ginástica, a nova geração de abdominais queima em média 300 calorias a cada meia hora. De quebra, ao fortalecer a musculatura de forma mais completa, ainda ajuda a eliminar dores nas costas e a evitar os riscos de lesão durante a prática de esportes e atividades corriqueiras do dia a dia, como arrumar a casa, pegar um objeto no chão e até dirigir. “A melhora no desconforto que eu sentia na lombar foi quase instantânea. O curioso é que parece que não vai funcionar, porque o core training não exige movimentos pesados. Mas você chega a suar mesmo enquanto está parado”, conta o empresário David Bayer, de 27 anos, aluno da academia Rio Sport Center e adepto há oito meses.

A eficiência na definição dos músculos e a prevenção de contusões fazem com que o exercício seja adotado na rotina de atletas profissionais, como os jogadores de futebol. No ano passado, a Fifa apresentou aos clubes brasileiros um novo programa de treinamento, em que se incentivavam exercícios como a prancha, o perdigueiro e a ponte lateral, demonstrados nas fotos e ilustrações ao lado. Além de ajudarem no desempenho de esportistas, eles são altamente indicados para quem pretende fazer bonito no próximo verão.

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