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Nina Reis comanda o projeto Despertar da Mulher, na Rocinha

A ideia é desenvolver o autoconhecimento das moradoras e ajudá-las a identificar os dons e talentos individuais

Por Heloíza Gomes
Atualizado em 25 set 2017, 20h14 - Publicado em 22 set 2017, 16h41
(Eduardo Almeida/Veja Rio)

Coach: a palavra de origem inglesa tem vários significados, mas hoje talvez a melhor tradução do termo seja algo como mentor, treinador, instrutor. Essa é a profissão de Nina Reis, que há quatro anos começou a aplicar os conceitos da neurociência e da neurolinguística em prol do bem-estar das pessoas. “Tenho uma filha de 7 anos com um tumor cerebral congênito. No hospital, onde durante seis anos ela fez quimioterapia, eu conversava com outras mães, comprava livros para inspirá-las, tentava contribuir de alguma maneira”, conta. Despretensiosamente, Nina também começou a ajudar sua manicure a resolver o mau relacionamento que tinha com o filho. O resultado foi tão bom que a moça lhe pediu que fizesse o mesmo por suas vizinhas na Rocinha, em São Conrado. Foi aí que Nina desenvolveu o projeto Despertar da Mulher especialmente para as moças da comunidade.

“Amor e felicidade é do que a gente precisa, mas a mudança depende de cada pessoa. Se cada um fizesse a sua parte, já estaríamos vivendo em um país melhor”

Há quatro meses, a coach atende gratuitamente grupos de até dez mulheres em encontros que acontecem uma vez por semana no Centro Cultural Rocinha de Paz. A ideia é desenvolver o autoconhecimento das moradoras e ajudá-las a identificar os dons e talentos individuais. Para isso, em cada reunião, que dura duas horas, Nina fala sobre diversos temas, como sonhos e sentimentos, indica filmes e livros (doados por ela) que tenham a ver com os assuntos tratados e também passa exercícios. Nina costuma pedir às mulheres que escrevam cinquenta vezes a frase “Eu sou capaz”. “Muitas vezes a gente repete padrões de comportamento de nossos pais ou faz algo apenas para não quebrar a expectativa. Acabamos não sendo nós mesmos. O coaching retira isso”, garante. “Amor e felicidade é do que a gente precisa, mas a mudança depende de cada pessoa. Se cada um fizesse a sua parte, já estaríamos vivendo em um país melhor”, acredita.

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