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Motorista que atropelou 17 em Copacabana não estava alcoolizado

Atropelamento em Copacabana deixou um morto e 16 feridos na noite desta quinta (18)

Por Agência Brasil Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
19 jan 2018, 13h03
atropelamento Copacabana
 (José Lucena/Agência Estado)
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Um exame feito pela Polícia Civil no motorista que atropelou 17 em Copacabana na noite desta quinta (18) apontou que o homem, Antonio Almeida Anaquim, não havia ingerido bebida alcoólica. Como não houve fuga do local do atropelamento, ele responderá em liberdade por homicídio culposo. O acidente deixou 17 feridos e um bebê de 8 meses morto.

O Departamento de Trânsito do Rio de Janeiro (Detran-RJ) informou, por meio de nota, que Anaquim negou durante seu exame de validação médica da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) ter qualquer doença neurológica, inclusive epilepsia. O órgão informou também que pessoas com epilepsia podem ter carteira de habilitação, mas precisam passar por uma avaliação neurológica. Quando apto para dirigir, o exame médico terá validade menor, de acordo com a avaliação médica, com enquadramento na categoria B, válida apenas para dirigir carros.

Na nota, o Detran informa ainda que Antonio Anaquim teve o processo de suspensão da Carteira Nacional de Habilitação aberto em maio de 2014. No entanto, ele não cumpriu com a exigência de devolução da CNH para realização de curso de reciclagem. Por cometer uma infração de trânsito ao dirigir com a carteira suspensa, o Detran já instaurou o processo de cassação da sua CNH, como determina a legislação federal de trânsito.

O Detran esclareceu que no caso de Antonio Anaquim cumpriu com todo o trâmite do Código Brasileiro de Trânsito.

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O caso

O carro que invadiu o calçadão de Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro, deixou um bebê de oito meses morto e 16 pessoas feridas. Antonio Almeida Anaquim dirigia pela Avenida Atlântica e, por volta das 20h30 de ontem (18), atropelou as pessoas que caminhavam pelo calçadão, próximo à Rua Figueiredo de Magalhães.

O motorista seria epilético e teria sofrido um ataque, por isso perdeu o controle do veículo. Segundo o Departamento de Trânsito (Detran), Antonio de Almeida Anaquim estava com a habilitação suspensa desde maio de 2014.

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O motorista, de acordo com o Detran, não cumpriu a exigência de devolução da habilitação. Por ter cometido crime de trânsito e dirigido com a carteira suspensa, Anaquim terá sua documentação cassada.

Darlan Rocha, de 27 anos, pai do bebê que morreu no incidente, disse que a mãe da criança também foi atropelada e seu estado de saúde é grave. “Como uma pessoa que sofre de epilepsia tem carteira de motorista? Não era para ter carteira de motorista e nem estar na rua. Matou minha filha, como vou ficar agora?”, lamentou.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, entre os feridos há um australiano, que está em estado grave no Hospital Municipal Souza Aguiar.

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