‘Minhocas marinhas’ encontradas no Piscinão de Ramos não causam riscos
Pesquisador afirma que os animais vivem normalmente no fundo do mar ou de lagoas e são inofensivos
São “do bem” as minhoquinhas do Piscinão de Ramos. Quem atesta é o pesquisador Paulo Paiva, da UFRJ, sobre os animais marinhos vistos nas águas do complexo de lazer da Zona Norte. Ele informou que são poliquetas, ou minhocas marinhas, comuns em ambientes marinhos e inofensivas.
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“Eu gostaria de deixar claro para a população que não há risco, esses animais não são tóxicos, não são peçonhentos, não há perigo algum para a população em geral”, disse Paulo, à Rede Globo.
O especialista explica que as poliquetas normalmente vivem no fundo do mar ou de lagoas. “Na areia, na lama, na Baía da Guanabara, e principalmente nas águas costeiras do Rio de Janeiro, como Itaipu, Piratininga, a lagoa de Maricá e assim por diante”, diz.
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Na quarta-feira, o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e a Secretaria Estadual de Meio Ambiente recolheram amostras após denúncias de banhistas de proliferação de larvas encontradas na areia e na água do espaço de lazer. Segundo o Inea, os resultados deverão ficar prontos em até sete dias.
O secretário municipal da Casa Civil, Eduardo Cavalieri, disse que anualmente são feitas mais de 130 mil análises pela Fundação Rio-Águas. Ele destacou o grande investimento no espaço de lazer, principalmente no sistema de tratamento do lago artificial.
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