O bairro com melhor custo-benefício para quem mora de aluguel no Rio
Estudo da ESPM cruzou os preços médios de aluguel em cada região da cidade com o Índice de Progresso Social (IPS) dos bairros, medido pela prefeitura
Em uma cidade tão diversa e plural como o Rio de Janeiro, alugar um imóvel é uma tarefa hercúlea, já que os preços são altos e, muitas vezes, as casas e apartamentos sequer são habitáveis – basta uma procura rápida em plataformas como Zap Imóveis e Quinto Andar para perceber isso.
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Um levantamento da ESPM em parceria com o jornal O Globo fez uma conta para descobrir qual bairro da cidade tem o melhor custo-benefício para quem deseja alugar um imóvel.
Os preços médios de aluguel em cada região da cidade foram cruzados com o Índice de Progresso Social (IPS) dos bairros, medido pela prefeitura do Rio para avaliar o bem-estar de uma sociedade com base em fatores sociais e ambientais, independentemente de indicadores econômicos, como o Produto Interno Bruto (PIB).
E o bairro que levou a melhor nessa conta foi Laranjeiras, na Zona Sul. A região tem IPS alto, de 77,47, e a média de preço do aluguel de imóvel de dois quartos (esse foi o parâmetro usado no estudo) é de 3.610 reais.
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Ao levar em conta apenas o IPS, o melhor bairro do Rio é a Barra da Tijuca, com 79,29 de pontuação. Já Laranjeiras vem em seguida, com 77,47. A diferença é que o preço médio do aluguel entre os dois bairros é muito grande – na Barra, a média é 9.573,35 reais.
“A Zona Sul, de modo geral, é a região mais procurada do Rio. Entre os bairros, Laranjeiras, Botafogo, Flamengo, Largo do Machado e Copacabana são os mais procurados. Na Zona Norte, Tijuca, Grajaú e Vila Isabel. Na Zona Oeste, Barra da Tijuca, sem dúvida. Os interessados buscam por transporte, comércio e serviços como um todo. Na Zona Sul, tem o apelo turístico. O perfil de interessados por imóveis de dois quartos são, basicamente, casais e famílias”, definiu o corretor de imóveis Leonardo Meyer, da Avegui Imobiliaria, ao jornal O Globo.
Ao levar em consideração todos os 163 bairros do Rio de Janeiro, a partir dos imóveis disponíveis na plataforma consultada, alguns distritos não foram computados por não terem imóveis cadastrados no recorte feito até 28 de novembro de 2024.
Outro ponto levado em consideração no levantamento foi a quantidade de imóveis disponíveis por bairro na plataforma para obter uma média razoável de custo. Dessa forma, para que nenhum cálculo apresentasse valores irreais, foi utilizada uma amostra a partir de cinco moradias por distrito.