Medicamentos: diferença de preços chega a 262,65%, segundo Procon-Rio
Instituto vinculado à Secretaria Municipal de Cidadania pesquisou valores cobrados por dez remédios em sete farmácias da cidade
Um mesmo medicamento pode ter uma diferença de preço de 262,65% no Rio. É o que constatou uma pesquisa feita pelo Procon Carioca, instituto vinculado à Secretaria Municipal de Cidadania, que comparou os valores de dez remédios vendidos por sete farmácias: Raia, Drogasil, Tamoio, Pacheco, Venâncio, Nossa Drogaria e São Paulo. O levantamento, feito no dia 13 de junho, mostrou que a caixa com 20 comprimidos do Paracetamol de 750g, do laboratório Medley, pode ser encontrada desde a R$6,64, na Drogasil, até R$ 24,08, na Pacheco.
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No caso da Sinvastatina, foi encontrada uma diferença de 252,05%, fazendo o preço do produto variar de R$ 8,05, na Pacheco, a R$ 28,34, na São Paulo. Outro item que chamou a atenção dos fiscais foi a Nimesulida, com modificação de valor de 122,24% , sendo comercializada de R$ 4,99 (Tamoio) a R$ 11,09 (Drogasil). O diretor executivo do Procon Carioca, Igor Costa, ressalta que o consumidor deve estar atento aos preços e pesquisar, antes de fazer a compra. “Caso o consumidor constate reajuste em valores muito acima dos previstos, pode encaminhar denúncia ao Procon Carioca”, orienta ele.
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O Procon Carioca também consultou os preços cobrados por Metilfenidato, Dipirona, Rosuvastatina, Clonazepam, Torsilax, Gliface e Rivaroxabana. Confira: