Mapa da fome: cozinhas comunitárias e restaurantes populares são caminho

Primeiro município brasileiro a mapear a insegurança alimentar, Rio precisa traçar rotas que levem a trabalho e renda para alimentação digna e de qualidade

Por Paula Autran
21 jun 2024, 06h00

fome-bandeijao — Fome: insegurança alimentar grave assola 7,9% dos domicílios no Rio. (Arquivo/Agência Brasil)

489 000 é o número de pessoas em situação de insegurança alimentar grave na cidade, uma realidade que assola 7,9% dos domicílios. A fome ronda uma parte ainda maior da população quando se consideram casos leves e moderados: são 2 milhões de pratos quase vazios.

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Os dados são do primeiro Mapa da Fome da Cidade do Rio de Janeiro, resultado da parceria entre a Frente Parlamentar contra a Fome e a Miséria, da Câmara Municipal, e o Instituto de Nutrição Josué de Castro (INJC/UFRJ). Com o lançamento do estudo, o Rio tornou-se o primeiro município brasileiro a mapear a insegurança alimentar.

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“Precisamos gerar trabalho e renda para que os cariocas tenham uma alimentação digna e de qualidade”, defende o vereador Dr. Marcos Paulo (PT), chamando atenção para a necessidade de aumentar o número de cozinhas comunitárias e restaurantes populares. Quem tem fome tem pressa.