Lembra da mãe e filha que ‘moraram’ no McDonald’s? Foram despejadas

Conhecidas por viverem durante meses na lanchonete no Leblon, Susana e Bruna Muratori são expulsas de um imóvel em Botafogo, onde foram acolhidas

Por Da Redação
Atualizado em 17 abr 2025, 11h40 - Publicado em 17 abr 2025, 11h38
McDonald's do Leblon: mãe e filha, Susana e Paula Muratori, moravam há meses na lanchonete
McDonald's do Leblon: Susana e Paula Muratori, mãe e filha, moraram meses na lanchonete (TV Globo/Reprodução)
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Na última terça (15), Susana Muratori Geremia, de 64 anos, e Bruna Muratori, de 31, foram despejadas de um apartamento em Botafogo, à noite. Mãe e filha ficaram conhecidas no noticiário carioca há cerca de um ano, por terem vivido durante meses no McDonald’s do Leblon, bairro nobre da Zona Sul do Rio. Depois que o caso veio à tona, elas se deslocaram para Botafogo, onde viveram em um albergue na Rua São Clemente – e também acabaram por serem expulsas.

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+ Sem rumo: por que mãe e filha moram há três meses no McDonald’s do Leblon

 

Um morador vizinho ao hostel, que não quis ser identificado, acolheu a dupla para uma ‘estadia temporária’ na sua própria casa e conta que teve dificuldade para que elas se retirassem de forma pacífica. Ele ameaçou chamar e polícia, caso elas não saíssem, e teve que recorrer a uma amiga advogada para que ela o ajudasse a desocupar o imóvel. Segundo conta, Suzana e Bruna ainda tentaram se abrigar na garagem do edifício, mas foram convidadas a se retirar e partiram em um táxi rumo à Copacabana. 

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Relembrando o caso, Susana e Bruna habitaram por três meses uma filial da lanchonete no Leblon, equipadas com cinco malas de viagem. À noite, após o fechamento do estabelecimento comercial, elas se sentavam na calçada ao lado de fora, onde permaneciam durante a madrugada. Pela manhã, na reabertura do comércio, elas voltavam para dentro da loja, onde faziam todas as refeições.

Em reportagem à CBN na época, um vizinho comentou que elas tinham boa aparência e portavam telefone celular. “Quando o Mc fecha, elas ficam sentadas do lado de fora, não se afastam. Quando abre, de manhã, elas entram e pegam sempre a mesa perto da porta. Muito triste, morar em uma lanchonete é uma situação insustentável”, disse à rádio.

Também segundo a CBN, as mulheres não aceitaram a ajuda do poder público. A Polícia Militar, uma equipe do Segurança Presente e funcionários da prefeitura já tentaram fazer contato, sem sucesso. O novo paradeiro da dupla ainda é uma incógnita. 

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