Livro de fotos mostra semelhanças entre Rio e Lisboa
Histórias e curiosidades sobre o Rio e seus habitantes
Teste de português
Metade do livro é formada por fotos cariocas. A outra porção traz imagens da capital lusitana. Elas podem confundir: o que é lá, o que é aqui? Assim é Rio Mar Lisboa Rio, da Editora Barléu, que será lançado na quinta da semana que vem (22), no Palácio São Clemente, em Botafogo. A obra ressalta a importância das praias cariocas e do Rio Tejo na vida dos habitantes de cada uma das cidades. “Há bem mais que um mar inteiro a separar Lisboa do Rio, e muito mais que a língua portuguesa a reuni-las”, diz o escritor português Jorge Emanuel Espinho no prólogo. Foram convocados doze fotógrafos, seis de cada país. Ao lado, um pequeno teste. Atenção: a ladeira com trilhos de bonde pode não ficar num bairro com nome de santa. E aquela ponte imensa… será mesmo que dá em Niterói?
600 metros
É o comprimento da Rua do Lavradio, na Lapa, tema de um tour bolado pelo Grupo Scenarium em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Sempre no terceiro sábado do mês, com início agora no dia 17, a ação destacará a variedade arquitetônica daquela que é tida como a primeira via residencial do Rio, vinda do século XVII. O passeio é chamado de Lavradio Imperial e, entre comes e bebes, vídeos e palestras com historiadores, vai durar quase cinco horas.
Delicadeza em cena
Manter uma peça dez anos em cartaz não é para qualquer trupe. E esse é o caso da Companhia Teatro Portátil, que desde a fundação, em 2005, apresenta 2 Números Brasil afora. Neste mês de outubro, o grupo está no Eva Herz, espaço da Livraria Cultura, no Centro. A montagem foca um boneco conhecido como Zé. Sem falas, ele é manipulado na frente da plateia, e os atores também não abrem a boca. É tudo apenas música, movimento e delicadeza. Confira ao lado um pouco da história do aniversariante.
O grande e o pequeno
Notório contraste marca a abertura de dois parques no Rio, ambos com inauguração prevista para quinta (22). Autointitulado “primeiro foodpark da cidade”, o maior deles ficará no estacionamento do Extra da Tijuca, na Zona Norte, um empreendimento com 900 metros quadrados à espera de trucks, motos e bikes de comidinhas. E no Leblon, na Zona Sul, será criado um “parklet”, espécie de minipraça, de 10 metros quadrados, iniciativa da loja Cantão e da agência de benfeitorias Satrápia. Acima, desenhos que mostram os projetos.
A árvore da esperança
Chama-se guarajuba (nome científico Terminalia acuminata) e encontra-se no Jardim Botânico. Pode parecer frondosa, mas trata-se de uma espécie que já esteve ameaçada de extinção. Por isso foi citada num recente estudo do Centro Nacional de Conservação da Flora, pesquisa que ganhou, há três semanas, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, o prêmio da União Internacional para a Conservação da Natureza. A planta é espécie nativa do Rio, e hoje resistem apenas cinco exemplares no próprio Jardim Botânico. Aqui vai a boa notícia: seus pesquisadores acabam de achar duas árvores como esta em Grumari, uma num parque público, a outra em propriedade particular. E elas já estão sendo estudadas pela equipe.