Meu Rio com Leandro Hassum
Sucesso nos cinemas com a comédia Até que a Sorte Nos Separe, o carioca da Ilha adora passear na Lagoa e elege a praia da Macumba como o melhor lugar para praticar stand up paddle na cidade. Confira o roteiro de Leandro Hassum
Há quinze anos ele trocou o Rio por Niterói, mas é frequentador assíduo do lado de cá da ponte. Afinal, é aqui que Leandro Hassum ganha a vida: grava diariamente no Projac as cenas do programa Os Caras de Pau, ao lado do parceiro Marcius Melhem, e com frequência dá expediente nos palcos cariocas em temporadas de seu espetáculo solo, Lente de Aumento. Foi também no Rio que ele, cria do Tablado, deu os primeiros passos na carreira. Somente a cidade poderia ser o cenário da mais recente aventura cômica do ator, desta vez um estrondoso sucesso das telonas. Em Até que a Sorte nos Separe, que estreou nos cinemas em 5 de outubro e foi visto por mais de um milhão de espectadores em apenas dez dias, ele vive o hilário Tino, um carioca esbanjador que ganha 100 milhões de reais na loteria e, dez anos depois, se vê diante da conta bancária negativa. Tanto trabalho não impede o humorista, que nasceu na Ilha do Governador e já morou no Catete e na Gávea, de aproveitar as paisagens e as atrações culturais da cidade nos momentos de folga, na companhia da esposa, Karina, e da filha adolescente, Pietra. Confira abaixo os programas preferidos dele por aqui.
Você é um cara família. Qual é o seu programa preferido para curtir com a sua esposa e sua filha?
Adoro ir à Lagoa. Gosto de caminhar, andar de bicicleta e ir a um restaurante na altura do corte (Palaphita Kitch) para almoçar. É uma delícia.
E onde você costuma ir para encontrar os amigos?
Conheço muita gente que mora do Leblon, então invariavelmente acabo indo para lá. Gosto do Diagonal, ali na Dias Ferreira, e também do Esch Café. Lá tem uns charutos legais, e eu curto dar uns tragos.
O melhor lugar para curtir a folga, qual é?
A praia. Adoro ir para a Macumba.
Você virou adepto do stand up paddle. Está gostando? Onde fica o seu pico favorito?
Estou amando. Comecei há uns três meses e já tenho duas pranchas, encontrei meu esporte. Lá na Macumba, mesmo, ali no cantinho do Recreio, são lugares perfeitos para remar.
Que lugar te lembra o início da carreira?
O Jardim Botânico. Nossa, lembro da época do Tablado, do lugar onde eu pegava ônibus para ir embora pra casa.
E aquele que traz de volta suas mémorias de adolescência?
A Tijuca. Estudei ali, frequentei muito aqueles cinemas da Saens Peña. Sem dúvida é um bairro do qual guardo boas lembranças.
Um lugar para comer bem?
Adoro ir ao Zuka, no Leblon. Sou fã de todos os pratos de lá.
Quando quer tomar um bom vinho, onde você vai?
Ao Antiquarius. Do Leblon e da Barra, tanto faz.
E lá pelas bandas do Projac, tem algum point bacana, algum lugar que valha a visita?
Quando saio do Projac para almoçar, vou muito à Rio Brasa. Tem também o Nomangue, na Barra, que serve ótimos frutos do mar. O peixe de lá é incrível.
Um programa cultural bacana?
Ir ao cinema assistir ao meu filme, né? (risos). O Rio é cheio de atrações culturais imperdíveis.
Qual é o seu teatro preferido?
Com o maior orgulho, o Teatro Tablado.
Um programa imperdível para os marinheiros de primeira viagem que chegam ao Rio?
Vir ao Rio já é um programão. Qualquer lugar que você olhe já é uma paisagem maravilhosa, já tem um lugar incrível para conhecer.
Se faturasse 100 milhões como o Tino, em que lugar do Rio você torraria esse dinheiro?
Eu comprava um quarto e sala no Leblon. É o que dá, né, porque qualquer coisa lá tá uma fortuna (risos).