O Rio não é para amadores: jovens usam cavalos para perseguir ônibus

Episódio ocorreu entre as passarelas 5 e 6 da Avenida Brasil e foi filmado por passageira. Pessoas dentro do veículo teriam provocado os adolescentes

Por Redação VEJA RIO SEGUIR SEGUINDO
Atualizado em 2 ago 2022, 13h50 - Publicado em 2 ago 2022, 13h47

Foto mostra meninos cavalgando em ônibus — Faroeste no Rio: jovens teriam atacado ônibus após provocações de passageiros (Redes sociais/Reprodução)

Uma cena quase de filme ambientado no Velho Oeste foi vista no Rio neste último domingo (31). Jovens montados em cavalos cercaram um ônibus da linha 497 entre as passarelas 5 e 6 da Avenida Brasil, na Zona Norte, e arrombaram a parte traseira do veículo para que ele parasse.

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Segundo a passageira que gravou a cena, em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, o episódio ocorreu após alguns passageiros debocharem dos adolescentes que cavalgavam. Formado por cerca de 20 pessoas, incluindo duas mulheres, o grupo teria atravessado a pista em direção ao veículo para tentar invadí-lo.

Ao jornal, o motorista relatou que os jovens foram até a frente do ônibus e tentaram pará-lo no meio da pista. Eles teriam começado a bater nas janelas e na porta para parar o veículo, o que fez os passageiros se jogarem no chão com medo de um ataque.

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A porta dos fundos, então, foi aberta à força e o ônibus parou. Segundo o condutor, o ônibus possui uma tecnologia que não permite o veículo prosseguir com a porta aberta.

Em seguida, dois jovens tentaram entrar no veículo para retirar as pessoas que tinham feito as provocações. Antes disso, um dos passageiros conseguiu forçar o fechamento da porta com as mãos, permitindo que o ônibus voltasse a andar.

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O RIO NÃO É PARA AMADORES! VELHO OESTE! SÓ VENDO PARA ACREDITAR!

"Passageira relatou que pegou o 497 e passando pela Avenida Brasil saíram uns 15 malucos A CAVALO cercando o ônibus… pic.twitter.com/QYiLRyh6c0

— Rio de Nojeira Oficial ® (@riodenojeiraofc) August 1, 2022

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Até o fim da tarde de segunda (1º), a 21ª Delegacia, responsável pela região do ataque, afirmou não ter recebido denúncias sobre o caso. Nenhum boletim de ocorrência também foi registrado, segundo a Polícia Civil.

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