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Jardim Botânico celebra 215 anos com espaço dedicado a árvores frutíferas

Institução inaugura nesta terça (13) o Canteiro de Plantas Frutíferas do Brasil, que abriga espécies classificadas como "em perigo"

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
13 jun 2023, 13h34

Jardim Botânico do Rio de Janeiro entra em clima de festa nesta terça (13) para celebrar seus 215 anos de fundação. Homenagens e a inaugurações de novos espaços, como um canteiro para plantas frutíferas, estão previstos na programação.

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O evento, com início às 14h, conta com uma visita ao recém-revitalizado Espaço Chico Mendes, que ganhou uma nova placa em homenagem ao líder ambientalista. Inaugurado pela ministra Marina Silva em 2003, o espaço tem o objetivo de preservar a memória da luta dos povos da Amazônia e foi escolhido devido à presença de seringueiras plantadas ali desde o início do século XX.

“A placa de vidro instalada no Espaço deixa ver o pequeno ‘seringal’ do Jardim Botânico, ao mesmo tempo em que sobrepõe a essa paisagem a imagem do homenageado e outros marcos simbólicos”, conta a paisagista do JBRJ Ana Rosa de Oliveira, autora do projeto paisagístico com o arquiteto Bernardo Zortea.

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A instituição também homenageará o servidor João Carlos Silva, que morreu em janeiro deste ano, dando seu nome ao Centro de Responsabilidade Socioambiental (CRS). Foi ele quem criou e liderou o espaço por 34 anos, tendo contribuído com seu trabalho e da sua equipe para melhor as vidas de diversos jovens e mais de 4 000 famílias atendidas pelos projetos do Centro desde 1989.

Em seguida, haverá a inauguração do Canteiro de Plantas Frutíferas do Brasil, onde foram plantadas 22 mudas de variadas espécies, sendo três classificadas na categoria “Em Perigo (EN)” e duas consideradas novas para a ciência. Entre elas, jabuticaba-de-folhas-grandes (Plinia grandifolia, jenipapo (Riodocea pulcherrima), pitanguinha-de-mattos (Eugenia mattosii), cabeludinha-vermelha (Myrciaria glomerata), guabiroba-peluda (Campomanesia hirsuta) e butiá-roxo (Butia purpuracens).

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Com 480 metros quadrados, o novo canteiro tornou-se possível após a transferência do antigo estacionamento da Diretoria de Pesquisas para área reintegrada e faz parte do plano de expansão do arboreto do JBRJ. A abertura da nova área pretende incentivar a divulgação, conservação e preservação dessas espécies.

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Segundo o coordenador de Coleções Vivas do JBRJ, Marcus Nadruz, apesar do Brasil ser um país privilegiado pela sua diversidade de frutas nativas, poucas ainda têm sido coletadas e domesticadas. “Algumas estão em processo de domesticação e cultivo, como o cupuaçu, o abiu. Mesmo entre as espécies conhecidas, há frutíferas de qualidade excepcional, que necessitam ser cultivadas e difundidas para garantir a preservação da variação intra e interespecífica”, ressalta o pesquisador.

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A celebração nesta terça (13) termina com uma confraternização no saguão do Herbário, às 16h.

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