Dois dias após o navio São Luiz bater na estrutura da Ponte Rio-Niterói, na última segunda (14), a foto de um vão na via começou a circular nas redes sociais como sendo de uma avaria provocada pelo acidente. Mas a imagem é antiga. Segundo a concessionária Ecoponte, ela mostra uma junta de dilatação – espaço entre placas de concreto que deixa a construção mais flexível em caso de dilatação devido ao calor – e foi feita em 2014. A Ecoponte reitera que, após minuciosa avaliação de profissionais qualificados e os reparos necessários realizados, foi restabelecido o fluxo normal da Ponte, e que o impacto não causou comprometimento na estrutura.
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Também a Prefeitura de Niterói apressou-se em explicar que a foto “é, na verdade, a chamada junta de dilatação, prevista no projeto original, que tem o objetivo de acomodar o concreto quando ele se dilata ou se contrai segundo a variação de temperatura”. As juntas contribuem para a segurança da ponte, pois evitam os desgastes das estruturas de concreto em casos de dilatação.
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Uma vistoria realizada pela Ecoponte na manhã seguinte à colisão mostrou que não houve abalo na estrutura. Engenheiros contratados pela concessionária para realizar a vistoria utilizaram uma embarcação para avalia abalos na estrutura e a conclusão foi de que “a colisão do navio não causou comprometimento na estrutura da via”. Os reparos no guarda-corpo da via também foram concluídos na manhã seguinte à batida.
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