Greve: garis retomam paralisação após suspensão por causa das chuvas

Trabalhadores retornaram os serviços temporariamente entre a última sexta (1º) e o domingo (3) para evitar mais acúmulo de lixo após temporais

Por Agência Brasil SEGUIR SEGUINDO
4 abr 2022, 11h34

Foto mostra garis recolhendo lixo acumulado no Cais do Valongo, na Zona Portuária do Rio — Lixo: Rio produz volume suficiente de detritos para encher um Maracanã a cada 4,6 dias. (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Os garis do Rio decidiram retomar a greve no primeiro minuto desta segunda (4), depois de uma suspensão temporária da paralisação entre a última sexta (1º) e o domingo (3). A categoria não aceitou a última proposta feita pela prefeitura, mas decidiu voltar aos serviços temporariamente para recolher o lixo da cidade devido às chuvas e evitar transtornos maiores à população.

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Por meio de nota, o Sindicato dos Trabalhadores de Empresas de Asseio e Conservação do Município (Siemaco-Rio), informou que, nos últimos três dias, a prefeitura não apresentou nenhuma proposta satisfatória para os empregados da Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb).

O sindicato informou, ainda, que nenhuma nova assembleia foi marcada. “Nova assembleia dos trabalhadores só será chamada caso surja alguma nova proposta da companhia. A greve continua até que haja novo acordo ou até o julgamento [da paralisação] pela Justiça”, diz a nota da entidade.

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Reajuste rejeitado

Na última quinta (31), os garis decidiram rejeitar a proposta oferecida pelo município, de reajustar em 10% os salários dos profissionais, de forma escalonada, ou seja, 6% agora, 2% em agosto e mais 2% em novembro.

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Na semana passada, a Justiça do Trabalho considerou a greve abusiva e determinou uma multa diária de R$ 200.000,00 ao sindicato. O Siemaco-Rio, no entanto, entrou com um recurso para suspender a decisão.

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A Agência Brasil pediu um posicionamento da Comlurb sobre a retomada da greve, mas ainda não obteve uma resposta.